Entidade abriga 112 cães e 19 gatos no Jardim das Magaridas
Com o objetivo de ajudar animais abandonados, que sofrem maus-tratos e doentes, o abrigo de animais Aumigos, localizado no Jardim das Margaridas, busca ajuda nas redes sociais para continuar o trabalho de proteção a animais.
O abrigo, que existe desde 2007, conta hoje com 112 cães e 19 gatos sob os cuidados de Gilce Santana, a fundadora do Aumigos.
Todos os animais passam por uma avaliação veterinária quando chegam ao abrigo, a fim de verificar o estado de saúde do pet.
Na maioria dos exames de hemograma é identificada a hemoparasitose (doença do carrapato) nos animais assim que chegam ao local. É transmitida pelo Rhipicephalus sanquineus, que se aloja no corpo do cachorro e se alimenta de sangue.
Em seguida, são vermifugados, castrados e vacinados, antes da liberação para a adoção. O processo de aquisição é feito por meio das redes sociais (Instagram e Facebook) ou em feiras.
Segundo Gilce, a manutenção do abrigo depende de doações e, na maioria das vezes, é custeada por ela. Além disso, o abrigo conta com voluntários para higienização dos canis e veterinários para a realização de exames e cirurgias.
"Realizamos campanhas para sensibilizar as pessoas com o trabalho, sobretudo para doações de rações, agasalhos, toalhas, fraldas descartáveis, medicamentos e produtos de limpeza" , conta Gilce. No abrigo, são consumidos cerca de 800 kg de ração por mês.
Para doação em dinheiro, o abrigo disponibiliza três contas: Banco do Brasil (Ag. 3091-0, C. P. 1958-5, Operação 51, CPF 1959117553)/ Caixa Econômica Federal (Ag. 0061, C. P. 00011151-6, Operação 013, Miguel Angel)/ Itaú (Ag. 0935, C.C. 86488-4, Miguel Angel). Mais informações: 99324-9485 ou 98380-1141.
"No início, o resgate era de cães doentes, idosos ou com filhotes. Entretanto, com o alto número de animais no decorrer dos anos, não tenho como continuar o resgate nas ruas. Atualmente, recebo quando as pessoas me procuram e falam a situação de risco ou de sofrimento. Depois tratamos e colocamos para adoção", diz Gilce.
Ela pontua que as pessoas devem mudar o conceito e aprender a valorizar os animais abandonados. "Aqui, cada animal que é adotado, acolhemos outro no lugar", diz.
Para ela, a falta de políticas públicas para os animais de rua motivou a criação do abrigo. "No início, eu comecei a cuidar deles no meu apartamento. Com o tempo, percebi que precisava de um local maior, onde fosse possível abrigar mais deles", diz a cuidadora.
*Sob a supervisão da editora Meire Oliveira