Secretário aposta que evento oferecerá oportunidades para quem trabalha na área de tecnologia
Na próxima semana, a Bahia sedia, pela primeira vez, uma edição de um dos maiores eventos tecnológicos do mundo: a Campus Party - a ser realizada dos dias 9 a 13, na Arena Fonte Nova. A TARDE é o veículo oficial do evento, aliando a tradição de seus 105 anos de história às ações de inovação, tecnologia e empreendedorismo propostas pelo encontro. Em entrevista exclusiva para A TARDE, o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Vivaldo Mendonça, detalha tudo sobre o evento, destacando ainda os avanços do estado na área. Confira!
O que a realização da Campus Party representa nesse momento para a Bahia?
A Campus Party, literalmente, é a maior experiência tecnológica do mundo. A Bahia amadureceu, nos últimos anos, institucionalmente, inclusive pelo próprio trabalho feito na Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação, em sintonia com demais instituições, como as universidades estaduais e federais, os centros de pesquisas e tecnológicos. Essa interação do ecossistema que a Bahia tem permite e cria um ambiente de atratividade para a Campus. A realização da primeira edição deste evento em nosso estado nos coloca definitivamente num calendário de entrar no circuito do que há de mais avançado no mundo. A Campus acontece em 20 países e nas principais cidades do Brasil, sendo a edição nacional em São Paulo. Acredito que pela velocidade como foi comercializada, pela expectativa gerada, pela animação e integração institucional, certamente faremos uma Campus diferenciada, que entrará para a história, de grandes oportunidades para quem pensa tecnologia, para quem tem atividade profissional e comercial na área e também para quem tem atividade acadêmica vinculada à temática do evento, que é Inovação Produtiva, um tema totalmente integrado à economia do estado.
Na prática, como será a Campus Party baiana?
A Campus é dividida em três espaços: a área open, a área que envolve as experiências tecnológicas e a parte do próprio alojamento, porque a Campus é um acampamento no qual as pessoas podem vivenciar aquela experiência. É um evento que não para, com atividades que duram 24 horas por dia durante sua realização. Estamos trabalhando a experiência na Bahia para ampliar o máximo possível a área aberta, até pra ter uma interatividade maior com as pessoas, já que as barracas se esgotaram em menos de um mês. Os ingressos também foram todos esgotados com dois meses de antecedência, então a interatividade com a área aberta, que é gratuita ao público em geral, vai ser muito forte. É nesta área que estarão expostas as novidades do mundo da ciência e tecnologia, como robôs, drones, startups e stands institucionais, trazendo a experiência do que tem de mais avançado em tecnologia. Tudo isso estará aberto ao público. Por outro lado, tem o ambiente para os campuseiros, às pessoas que adquiriram ingressos, com nomes renomados confirmados, inclusive para as palestras. Posso citar a confirmação da vencedora do Prêmio Nobel de Química, Ada Yonath, que coloca a nossa edição do evento em um patamar diferenciado, além de Gabe Gabrielle, engenheiro da NASA, e outros nomes como Ricardo Cappra, Candice Pascoal, Veronique Halbret e Dado Schenider, todos consagrados em suas áreas de atuação. Posso afirmar que a expectativa é muito grande pela própria dinâmica que o evento tomou e pela decisão do governador Rui Costa de transformar o evento no mais democrático possível para que haja interação e que a Bahia sinta o que tem de mais avançado no setor. Os impactos no que chamamos de “Pré-Campus” já são grandes. Uma série de eventos estão sendo realizados. A Campus em si é um acontecimento e tem um legado que certamente vai repercutir por muito tempo.
"
Estarão expostas as novidades do mundo da ciência e tecnologia, trazendo a experiência do que tem de mais avançado em tecnologia
.
Em relação às startups, qual tem sido o perfil das empresas baianas?
Muitas pessoas não estão familiarizadas com o termo startups, que são empresas iniciantes com projetos inovadores, muitas vezes em fase embrionária, e que podem chegar a ganhar o mercado, recebendo impulso e se consolidando, passando então de startups a grandes empresas. Temos exemplos de sucesso na Bahia, inclusive de empresas que estão ou já estiveram incubadas no Parque Tecnológico da Bahia. Posso citar a TW2 Sistemas, startup que começou no Parque Tecnológico e ganhou o Brasil com um sistema de gerenciamento de vendas. O Pos Controle, sistema gestado por eles, foi o responsável por mais de 1000 pontos de vendas espalhados pelas arenas durante as olimpíadas do Rio de Janeiro. Outra startup que também passou pelo Parque é a Movpak, o famoso skate mochila elétrico, muito bem aceito fora do Brasil, como nos Estados Unidos. Essas são empresas que deixaram a condição de startups e se consolidaram no mercado, justamente por terem passado o período de gestação de suas ideias, conquistando mercados no mundo todo. Podemos citar outros exemplos, como a Preamar e a Engpiso, duas startups incubadas no Parque Tecnológico da Bahia e que ganharam, no último mês, reconhecimento nacional por parte da Confederação Nacional da Indústria. A Preamar, que trabalha com gestão costeira, foi a única empresa baiana entre os 22 casos de inovação do Brasil, enquanto a Engpiso, que atua no ramo de cerâmicas, ganhou o Prêmio Nacional de Inovação. A tendência é que novas startups surjam, inclusive dentro da própria Campus Party, pois vamos estimular este ambiente de que os empreendedores conversem e, de repente, se unam em torno de suas ideias para fazê-las acontecer. Estamos preparando o lançamento de um novo edital para ampliar a instalação de startups no Parque Tecnológico, além da discussão de outros espaços para incubar empreendimentos e fortalecer os núcleos de inovações tecnológicas nas universidades estaduais e federais para que a Bahia seja um celeiro amplo, tendo impulsionada essa agenda do empreendedorismo e inovação
Que outras ações o governo estadual tem feito para estimular os projetos de ciência, tecnologia e inovação na Bahia?
Uma das ações de governo que está sendo trabalhada é a implantação dos Polos do Conhecimento e Inovação. Estes Polos vão democratizar, em todo o estado, o trabalho do conhecimento aplicado ao desenvolvimento. Os Polos vão ajudar para que regiões do estado que tenham suas potencialidades possam se organizar ainda mais, incentivando a cultura da inovação e do próprio conhecimento. Também estamos trabalhando o plano de desenvolvimento da continuidade do fomento via Fundação do Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb), que é ligada diretamente à Secti. Estão sendo mantidas as bolsas de estágios, fomentos e uma ampliação da própria decisão do governador de criar oportunidades não só nas universidades, como, por exemplo, o Partiu Estágio, o Mais Futuro, que universaliza as bolsas para garantir a permanência do estudante. É claro que isso tem um impacto direto nessa agenda de ciência e tecnologia. Também posso citar o repensar do Museu de Ciência e Tecnologia como espaço de incubação e ampliação da capacidade que o estado tem de incubar empreendimentos. Estamos trabalhando, inclusive, essa diversidade de iniciativas que não se resumam só a software, mas de tecnologias aplicadas nas diversas áreas da comunicação, do desenvolvimento e a decisão de estarem integradas a outras iniciativas institucionais como as redes de instituições como o Ifba e o IF Baiano, das universidades estaduais, federais, Senai Cimatec e também o próprio início das atividades do Cimatec Industrial, o que dará um impacto direto nessa questão.
Às vésperas de completar cinco anos, o Parque Tecnológico é considerado um avanço pelos pesquisadores e empreendedores. Quais os novos desafios?
O Parque Tecnológico se consolida como instrumento diferencial da Bahia, pela capacidade que tem de gerar oportunidades, de criar o ambiente de integração institucional, tanto com iniciativas de startups quanto com iniciativas de integração com institutos internacionais como o alemão Fraunhofer. Estamos finalizando a implantação, em parceria com a Coelba e a Ufba, do Laboratório de Energia Solar, o LabSolar. Além disso temos o recém-inaugurado Centro Integrado de Dados e Conhecimentos para a Saúde (Cidacs), que é uma grande referência de gestão e informação no campo da saúde. Posso citar também as oportunidades de ampliação da incubação que estão sendo trabalhadas, a decisão de criar um ambiente de acesso a uma rede de alta velocidade junto com a Remessa e a Rede Nacional de Pesquisa (RNP) para democratizar o espaço e criar a aceleração da dinâmica de uso dos terrenos do próprio Parque. Outra iniciativa que não poderia deixar de citar é a construção do Living Lab, um laboratório vivo que vai estimular o ecossistema de empresas e centros de pesquisa que tenham como base inovação e tecnologia. O Living Lab, que estamos construindo no Parque, a partir de recursos oriundos do MCTIC, pretende incentivar a criação e demonstração de soluções que resolvam problemas atrelados à realidade de cidades baianas, sejam em áreas finalísticas, como educação, saúde e segurança, bem como outras relacionadas ao funcionamento da cidade, como controle de tráfego, energia, dentre várias. Estão sendo investidos R$ 2,7 milhões e estamos utilizando a UFBA e o Fraunhofer para a formatação deste laboratório. Nossa expectativa é inaugurar esta unidade em breve. Posso dizer, inclusive, que já temos interessados, como uma renomada empresa chinesa, líder na área de tecnologia no mundo, que está estudando a possibilidade de desenvolver soluções de iluminação inteligente para os municípios.
Mesmo com o Parque Tecnológico e instituições privadas, como o Cimatec, fala-se muito ainda que a Bahia ainda está "engatinhando" em tecnologia e inovação. É verdade? Como estamos em relação ao Nordeste, Brasil e mundo?
Não é verdade que a Bahia está engatinhando. A Bahia é uma referência em termos de avanço tecnológico pelo próprio papel que as universidades exercem, os centros de pesquisa, a agenda de inovação industrial e de integração. Como disse antes, a própria vinda da Campus Party é um reflexo dessa capacidade que nós temos. E percebo um reconhecimento dos cientistas tanto do avanço que temos quanto de uma rede de ensino superior que existe hoje no estado. Esse grande avanço, nos últimos dez anos, nos coloca num patamar diferenciado com relação ao Nordeste. Temos o desafio de ampliar o financiamento e garantir a permanência desse fluxo para conseguir avançar ainda mais. Há uma decisão dos estados do Nordeste de fortalecer uma rede que já existe, como a Rede Nordeste de Biotecnologia (Renorbio), que nós, inclusive, lideramos através da representação da Fiocruz, além de consolidar essas redes de pesquisas, o que, com certeza, trará mais oportunidades para todo o estado e para as instituições que estão ambientadas nessa rede. Posso afirmar que a própria capacidade que temos de captação de recursos externos e parcerias internacionais nos dão essa condição de ter um status avançado de desenvolvimento científico e tecnológico. Faço questão de citar novamente a rede de ensino técnico e tecnológico do Governo do Estado, do Ifba e IF Baiano, bem como a rede da Secretaria de Educação da Bahia, que fomenta, naturalmente, o ensino na rede estadual. A Bahia é o carro chefe no Nordeste, sendo o estado que mais investiu em C&T nestes últimos anos. Segundo dados oficiais do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, passamos de R$ 207 milhões, em 2006, para R$ 747,1 milhões, em 2014, enquanto no Ceará, no mesmo período, este incremento foi de R$97,9 para R$ 336 milhões e Pernambuco de R$ 72,7 para R$ 285,1 milhões. No ranking nacional, a Bahia ocupa a quinta posição, atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais. Estes investimentos se referem aos recursos públicos aplicados em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e em atividades científicas e técnicas correlatas (ACTC), que são aquelas que apoiam diretamente as ações de P&D tipo coleta e disseminação de informações científicas, controle de qualidade, proteção da propriedade intelectual e licenciamento, entre outras.
"
A Bahia é uma referência em termos de avanço tecnológico
.
O senhor tem conhecido projetos na área também em outros países. O que mais lhe chamou a atenção e quais experiências a Secti gostaria ou vem fazendo esforços para trazer para a Bahia?
A rede de parques tecnológicos que existe, de modo bem avançado, nos Estados Unidos, Europa e Ásia, é algo que inspira à interiorização dessa agenda em todo o estado. Perceba que nos países mais desenvolvidos, e, em algumas experiências no Brasil, os centros tecnológicos estão instalados em cidades pequenas, o que é motivo de inspiração para que a gente consiga descentralizar isso, a exemplo do que acontece no Colorado, na cidade de Boulder, em Portugal, na cidade de Óbidos, além da própria dinâmica do Vale do Silício, na Califórnia, em que ambientes de alta tecnologia determinam o desenvolvimento econômico de regiões. Isso é uma estratégia para levar desenvolvimento para todo estado através do uso da tecnologia.
Em muitos recantos do estado, há ainda muitos baianos que sequer têm acesso à internet ou mesmo nunca usaram um computador? Como estão os programas de inclusão digital no estado?
Na Bahia existe um ecossistema de provedores locais muito interessante, o qual acompanhamos por atuar fortemente na vascularização da rede de internet no interior do estado. Além disto, temos nossa própria agenda de interiorização. Por exemplo, estamos trabalhando agora para consolidar o uso de um backbone já existente do setor elétrico na Bahia, com mais de 3 mil e 500 quilômetros de fibra ótica no interior, em parceria com a Rede Nacional de Pesquisa (RNP), que vai permitir a popularização pública da banda larga, por intermédio de ação do governo, em todo estado. Em um primeiro momento, já podemos citar o avanço na capital, através da Infovia Digital da Bahia (IDB), em que, numa primeira etapa, acendemos mais de 300 pontos de comunicação, incluindo internet em alta velocidade (fibra ótica) dentro da estrutura do Estado. A segunda etapa, que deve ser concluída no final do mês de agosto, contempla mais 200 pontos de banda larga em alta velocidade, o que equivale a um investimento de R$ 20 milhões por parte do governo estadual. Se pararmos para pensar que dentre os 500 pontos cerca de 220 são escolas estaduais, isso nos traz uma alegria imensa, por saber que o estudante e também seu professor passa a ter uma condição muito melhor de estudo, de pesquisa, de conexão, melhorando ainda mais a qualidade do ensino. Temos ainda, através do projeto Conecta Bahia, como estratégia de popularização do acesso à internet de forma pública, na capital e no interior, a visão de democratizar o acesso à banda larga, em parceria com esse ecossistema já existente, provedores locais e grandes operadoras. Estamos trabalhando em consonância com outras secretarias, de maneira a permitir que a Bahia não fique isolada e que essa oportunidade, não só de acesso pessoal, mas de desenvolvimento, se consolide através do acesso à informação e infraestrutura de comunicação. Neste sentido, avançamos identificando infraestruturas no estado que podem ser aproveitadas e, em breve, vamos consolidar um modelo que não permita mais que nenhum canto do estado fique isolado e sem acesso a este tipo de infraestrutura.
O senhor vem de um histórico de forte ligação com a atividade agrícola, sobretudo, na região cacaueira. O que a ciência, tecnologia e inovação já tem feito para transformar na realidade do agronegócio baiano?
Boa parte da crise, não só da região sul, mas do próprio semiárido, é de acesso à tecnologia. A agricultura e o mundo têm uma série de exemplos. Quando há a adoção de tecnologia e há investimento é possível aliar as condições pouco favoráveis de clima e de pragas e doenças, de forma a garantir desenvolvimento. O esforço que tem sido feito é de integrar o ambiente de pesquisa à agenda do desenvolvimento e, neste caso específico, do semiárido, gestando a criação de uma estrutura que unifique o conhecimento que já existe em regiões do semiárido através de uma estratégia estadual de convivência com a região, o que envolve a aplicação de tecnologias não só da criação de animais, mas de cultivos. Percebam o que acontece no Oriente Médio, por exemplo, em Israel, onde existe um avanço muito grande no cultivo e criação de animais com eficiência no uso de recursos hídricos. Esta é uma experiência muito clara e bem sucedida de que com a alta tecnologia é possível produzir e gerar desenvolvimento. Isso é algo que nos coloca numa posição de, como secretaria do conhecimento aplicada na geração de tecnologia, construir uma agenda de inovação permanente. Outro exemplo é o estado do Colorado, nos Estados Unidos, que tinha uma realidade bem parecida com a Bahia e com o uso de tecnologia e do desenvolvimento construiu um estado altamente desenvolvido e integrado à economia mundial. Há uma discussão junto com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) da construção de um fundo que permita ampliar os investimentos no campo da inovação e da incubação. É uma mistura de investimento público, do fomento, com recursos não reembolsáveis, mas também de orientação técnica que permita a captação de recursos no mercado.
Considerando os potenciais do estado e o incremento das ações de ciência, tecnologia e inovação, onde o senhor apostaria que poderemos despontar mais no futuro?
Acredito que em todas as áreas nós temos grande potencial. A Bahia pela própria diversidade e o papel que as universidades têm nessa estratégia, os diversos grupos de pesquisas, o fortalecimento das universidades estaduais e federais, da rede de educação tecnológica, do fomento que vem sendo feito, da própria descentralização da industrialização do estado geram uma série de oportunidades que nos coloca num patamar muito amplo de integração, inclusive com o que há de mais avançado com a região Sudeste e com outros centros tecnológicos do mundo. Hoje, a Bahia está integrada de forma que certamente há condições nas diversas áreas de saúde, educação, agricultura e outras. Há na baianidade uma criatividade muito forte e isso nos desperta e nos coloca num patamar diferenciado de inovação, portanto eu não limitaria a uma área específica. Acho que devemos aproveitar essa diversidade para não perder nenhuma oportunidade, de forma que do Litoral até o Oeste, do Norte ao Sul, estejamos integrados a esta nova economia que envolve uma plataforma mundial de comunicação e integração.
"
Boa parte da crise, não só da região sul, mas do próprio semiárido, é de acesso à tecnologia.
.
A tecnologia é algo que, por si só, interessa aos jovens. Como Estado e sociedade podem estimular este interesse, popularizando a ciência e a inovação como oportunidades para os jovens? Como a família também pode ajudar nesse processo?
Há uma mensagem muito clara do nosso governador Rui Costa para a juventude, como a bandeira levantada por ele em programas como o Educar para Transformar, que valoriza toda a rede estadual de ensino, o estudante, o professor, chamando as famílias a participarem do dia a dia da escola. O governador é muito determinado em orientar, pela sua própria história de vida, que se assemelha com a de muitos baianos, que educação e oportunidades precisam ser oferecidas para que as pessoas tenham capacidade de construir sua própria história com autonomia e com oportunidade de formação diferenciada. O papel do governo é justamente criar um ambiente de integração, de políticas públicas e de ofertas, da maneira mais descentralizada possível, como disse, criando oportunidades para todos os baianos e suas famílias. O próprio setor produtivo, essa interface com a estrutura pública e privada, gera um campo de oportunidade muito amplo. É possível gerar nessa integração, um ambiente de muitas oportunidades para todos os jovens. Esse momento que vivemos de acesso à tecnologia, eventos, feiras no interior, de toda estrutura pública que está sendo gerada, integração com o sistema S, com o trabalho do Senai, do Sebrae, do Sistema Fecomercio, ou seja, essa multiplicidade de oportunidades da Bahia deve ser aproveitada e estimulada dentro das escolas, dos lares, na própria família. Inovação e desenvolvimento integrado, este é o caminho.