Os dez dias de festejos ao Senhor do Bonfim, além de renderem tantas promessas e agradecimentos, custam aos cofres da Irmandade Devoção do Senhor do Bonfim nada menos que R$ 180 mil.
O diretor da mantenedora da Basílica, José Pitangueira, deixa claro: zero dinheiro público. O que paga a festa são as doações dos devotos, arrecadadas ao longo do ano, diz.
Só a orquestra custa R$ 42 mil. Daí vem flores, água, outros custos básicos de manutenção, lanches para as foranias – conjunto de paróquias do interior que recebem apoio aqui – e a folha de pessoal da Irmandade: 27 contratados, com carteira assinada. E a manutenção do entorno.
Vaquinha - Em meio a isso tudo, um problema persiste: o altar-mor da Basílica – com imagens, pinturas e toda a rede elétrica – precisa de restauro urgente.
O prédio é de 1754 e o Iphan cai em cima com qualquer intervenção fora da linha.
O problema de fato: a reforma estava orçada, em 2013, na casa dos R$ 740 mil.
Veio a crise e nada de dinheiro. Até campanha pela internet o padre Edson Menezes encampou, ano passado. Arrecadaram
R$ 10,8 mil, que só deu para o cheiro de um reparinho aqui e ali.
Aleluia! - Agora, parece que o Senhor do Bonfim atendeu às preces. R$ 600 mil de uma emenda parlamentar do deputado baiano José Carlos Aleluia, via Ministério da Cultura, foram incluídos no orçamento da União. Pitangueira, como o apóstolo Tomé, só acredita vendo:
– Eu quero que o dinheiro chegue. E os católicos fiquem tranquilos que o dinheiro só será empregado na Igreja, tem projeto aprovado pelo Iphan – diz ele.
Que assim seja. Oxalá dê tudo certo
"
Eu estou dando voz a essas pessoas que provavelmente não são ouvidas (...) Tem pessoas que morrem por isso
Leonardo Vieira, ator, vítima de ataque homofóbico, em depoimento ao delegado
"
Raspei o cabelo, pintei de rosa, fui pro Japão, comprei roupas loucas
Karol Conka, cantora e empoderada
A volta da Loura
Kátia Carmelo, ex-secretária de Planejamento na gestão do ex-prefeito João Henrique, que andava sumida, reapareceu.
“A Loura”, como era chamada nos tempos de João, passa a ocupar a Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo (Sucom) de Madre de Deus. Foi nomeada pelo prefeito Jefferson Andrade (DEM).
Briga - Em 2010, foi escanteada na prefeitura e acusada de participar de esquema de extorsão de dinheiro a empresários.
Carmelo, então, denunciou negociações de transcons na Prefeitura. Foi processada por empresários citados.
Em julho de 2014, foi condenada por calúnia, injúria e difamação.
Agora está de volta.