O Partido Conservador britânico abriu uma diferença de 9 pontos porcentuais em relação ao Partido Trabalhista, do primeiro-ministro Tony Blair, nas preferências do eleitorado britânico. É o que mostra pesquisa do instituto ICM feita para o jornal The Guardian e publicada hoje. A preferência pelos trabalhistas caiu ao nível mais baixo desde 1987 e ao segundo nível mais baixo desde a primeira pesquisa Guardian/ICM, feita em 1984. Dos 1.007 adultos entrevistados por telefone entre os dias 18 e 20 de agosto, 40% disseram que votariam nos conservadores, 31% nos trabalhistas e 22% nos liberais democratas; em comparação com a pesquisa anterior, feita há um mês, os trabalhistas perderam 4 pontos porcentuais, os conservadores ganharam 1 ponto porcentual e os liberais democratas tiveram um crescimento de 5 pontos porcentuais.
Sobre se as políticas de Tony Blair (de apoio aos EUA e de participação nas guerras no Iraque e no Afeganistão) aumentaram ou diminuíram o risco de a Grã-Bretanha tornar-se alvo de terroristas, 72% dos entrevistados responderam que o risco cresceu, 22% disseram que elas não fazem diferença e apenas 1% responderam que elas tornaram o país mais seguro (entre os apoiadores do Partido Trabalhista, 65% disseram que o risco de ataques terroristas cresceu com as políticas de Blair).
Sobre o recente alerta antiterrorismo nos aeroportos britânicos, apenas 20% dos entrevistados disseram acreditar que o governo está dizendo a verdade, 51% disseram que o governo não está revelando tudo o que sabe sobre o caso e 21% acreditam que o governo exagerou em suas declarações.