Tracker tem motor 1.4 turbo flex
O mundo é dos SUV´s. E o Brasil virou o lugar dos modelos compactos, os chamados suvinhos ou carros para a família. O Salão do Automóvel de SP 2016 - que prossegue até o dia 20 deste mês no São Paulo Expo - revelou alguns modelos inéditos e outros reestilizados. Entre as novidades, está o Hyundai Creta. Na lista dos renovados, o Chevrolet Tracker.
A Chevrolet já vende o Tracker vindo México no Brasil. Já a Hyundai garantiu inicialmente o sucesso dos carros da família HB20 e, agora, anunciou a produção do Creta em sua fábrica de Piracicaba e início das vendas já para janeiro do ano que vem no mercado nacional.
Na prática, os dois modelos, principalmente o da marca sul-coreana, surgem para bagunçar o caminho do Ford EcoSport, Peugeot 2008, Honda HR-V e do Jeep Renegade. A Hyundai já havia antecipado que o Creta terá motores 1.6 e 2.0, ambos flex. Ficou realmente para o Salão de SP os detalhes técnicos e o valor. O preço para brigar no mercado é a partir de R$ 80 mil para a versão de entrada do Creta com motor 1.6, o mesmo que equipa o HB20. No entanto, ganhou recalibração para render 130 cavalos com etanol, acoplado ao câmbio manual de seis marchas.
Já para as outras versões, o crossover Creta ganha transmissão automática de seis velocidades. As mais caras têm o propulsor 2.0, tirado do atual Elantra (que também empresta a plataforma). Assim, o Creta 2.0 bebe também etanol e gera até 166 cavalos.
O Hyundai Creta será produzido em Piracicaba com a opção dos motores 1.6 e 2.0, ambos flex
O utilitário da Hyundai já é comercializado na Rússia, Ásia e América Central com a mesma base e visual.
Por aqui, o Creta vem com luz diurna em led integrada aos faróis, faróis de neblina posicionadas na horizontal, além de para-choques e barras de tetos redesenhados. O carro ainda é equipado com seis airbags, controles de estabilidade e de tração, partida por botão, monitoramento de pressão dos pneus e faróis com fachos adaptativos em curvas.
Tracker mexicano
O Tracker quis ser o rival do Ford EcoSport mas não teve fôlego de vendas. A Chevrolet trazia o carro da Coreia e, em seguida, decidiu importá-lo do México, local de produção do Tracker 2017 que chega ao mercado com inúmeras novidades, passando pelo visual, tecnologia embarcada e motorização.
Para chegar junto dos irmãos Onix e Prisma, dois modelos que caíram no gosto do brasileiro, a Chevrolet aposta na conectividade. O Tracker começa a escrever uma nova página em sua trajetória no Brasil, que até então era de maneira tímida. O utilitário adota a nova identidade da Chevrolet, já vista por aqui no novo Cruze e na dupla Onix/Prisma. O sistema multimídia MyLink é de segunda geração e é compatível com Apple CarPlay e Android Auto. A tela é de sete polegadas e o controle do volume passa a ser físico. Destaque para o exclusivo sistema OnStar, que oferece rastreamento e atendimento de concièrge, igualzinho ao sedã Cruze e a picape S10.
O novo Tracker será vendido nas versões LT e LTZ com o motor 1.4 turboflex, de 153 cv e 24,3 kgfm, auxiliado pelo câmbio automático de seis marchas, o mesmo conjunto mecânico do Cruze. O propulsor se destaca pelo baixo consumo. Tem sistema de injeção direta de combustível, do comando variável de válvulas e tecnologia start/stop, que desliga o motor em paradas rápidas no trânsito.
O Tracker 2017 é equipado com teto solar elétrico, direção elétrica e lanternas em led. Nas versões mais caras, pode receber até alerta de ponto cego, câmera de ré com alerta de movimentação traseira e acionamento da ignição por botão no painel. O visual do Tracker é mais vistoso agora, com detalhes novos no capô, grade, para-choque e faróis. A versão LTZ traz uma linha de leds pontilhados na base dos faróis. A dianteira exibe bocão com cinco filetes e a gravatinha da marca fica acima da grade frontal.
Tanto o Hyundai Creta quanto o novo Chevrolet Tracker ampliam as opções do brasileiro na hora da escolha de um SUV compacto para rodar mais na cidade.
O jornalista viajou a convite da Anfavea