Marcos Antônio Jr. | A TARDE SP
Biz estreia novo design e duas opções de motores
A Honda apresenta hoje para a imprensa especializada a nova Biz 2018, que faz parte do segmento cub e que representa 24% do mercado do motocicletas no país.
A Biz estreia novo design além das duas opções de motores já conhecidas e atualizadas - 110cc (gasolina) e 125cc (flex) - o uso de freios combinados CBS, tomada 12V e porta capacete.
Com visual diferenciado apenas pelas rodas raiadas na Biz 110 (R$ 7.590)e de liga leve na Biz 125 (R$ 9.390) a Moto busca o público iniciante e quem quer rodar com economia. São três anos de garantia nos dois modelos e sete trocas de óleo incluídas no pacote de manutenção. Ainda assim, a pedida é alta para uma moto tão simples e seu preço já encosta no das scooters de entrada que são automáticas.
No design ela ganhou mudanças no escudo, na carenagem sem parafusos e faróis maiores. O gancho para sacolas está mais alto e a alça do garupa tem novo desenho. O painel é do tipo Blackout digital com sensor de economia e mostradores bem nítidos, mas só na versão 125, pois a 110 mantém o velho painel analógico.

De acordo com a Honda, o tanque de 5,1 litros é capaz de rodar 270km com gasolina, o que perfaz um rendimento de 52,9Km/litro. Em tempos de gasolina cada vez mais cara sua proposta cai como uma luva.
A Honda Biz é a moto mais vendida em 10 cidades da Bahia, incluindo Salvador, sendo que o Nordeste representa 11% deste mercado em busca de produtos econômicos e baratos.
Testes de frenagem feitos pelo Instituto Mauá apontaram que a versão 125 2018 a 60Km/h precisa de 29 metros para parar, enquanto a versão anterior levava 37 metros. A versão 110 precisa de 30 metros para parar, enquanto a anterior necessitava de 35 metros.

Histórico de sucesso
Lançada em 1958 a Honda C100 Dream representava o sonho de Soichiro Honda em tornar a motocicleta acessível aos japoneses que buscavam um modelo prático e econômico para deslocamento urbano. Com câmbio semiautomático e posição sentada de pilotagem, ela foi importante para a motorizar toda a Ásia até a década de 1970.
Apesar de importadas para o Brasil nos anos 1970, elas chegaram em 1992 importaras do Japão em regime CKD e foram oferecidas até 1997 quando foram substituídas pela Biz, diminutivo de Brazil’s Cub, já que o projeto foi desenvolvido no país para a necessidade do comprador local que dispensava a cestinha dianteira da Dream mas aprecia um porta objetos mais generoso sob os bancos, sem abrir mão da receita que fez sucesso há quase 60 anos.
