Caravana percorreu estradas e trilhas em busca dos sítios arqueológicos
Foram quatro dias de imersão na experiência chamada Expedição Nissan. Imersão na história do Brasil através da arqueologia, imersão no local de difícil acesso para chegar até alguns destinos pelo interior baiano e imersão na avaliação da picape Frontier, que nos acompanhou por cerca de 10 horas por dia durante a viagem.
A Expedição Nissan — que segundo o Diretor de Comunicação Corporativa da Nissan do Brasil, Rogério Louro, ganhou esse nome porque a ideia pode ser aproveitada também para outro modelo da marca — chegou à Bahia com uma frota de 15 picapes conduzidas por jornalistas e convidados rumo a Chapada Diamantina.
Guiados pelo professor da UFBA e arqueólogo Carlos Alberto Etchevarne aprendemos sobre uma das primeiras formas que o ser humano encontrou para deixar seus vestígios: a pintura. A arte rupestre consistiu na maneira utilizada para ilustrar cenas do cotidiano dos povos pré-coloniais.
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Muitos desses registros ficam em lugares de difícil acesso e pouco conhecido pelos turistas. Por isso, além das trilhas percorridas a pé, é necessário enfrentar um caminho de carro que mais parece uma pista de obstáculos com areia, terra, lama, pedras e cascalhos, para essa parte contamos com a ajuda da grande estrela da expedição: a Frontier. A picape não poderia passar por um test drive mais intenso para mostrar sua real capacidade de rodar bem na estrada e em solos acidentados.
Pinturas rupestres
A Frontier está na sua décima segunda geração, presente em toda a América Latina e com mais de 1,5 milhão de unidades vendidas no Brasil. Em março do ano passado a Nissan lançou a versão mais simples, a SE, que foi nossa companheira nos dois primeiros dias de expedição. Importada do México, a opção mais barata (R$ 150.990) se diferencia pela falta de alguns itens de série, como ar-condicionado digital de duas zonas, faróis com acendimento automático, bancos revestidos em couro e com regulagem elétrica para o motorista e sensor de estacionamento traseiro. Por fora, as únicas diferenças são as ausências dos estribos laterais e o rack no teto. Mas sob o capô o conjunto mecânico é o mesmo da versão mais equipada LE (R$ 166.700): motor 2.3 biturbo diesel de 190 cv de potência e 45,9 kgfm de torque, acoplado ao câmbio automático de sete marchas e tração 4×4 com reduzida. Ambas são equipadas com chave presencial e bancos de gravidade zero desenvolvido por pesquisas da NASA, e que ajudaram muito no conforto durante as trilhas intensas e garantiu a volta para casa sem dores.
Em trechos como o do Morro do Chapéu rumo ao Município de Ventura, a tração dividida entre as quatro rodas fez a Frontier vencer com facilidade o solo arenoso, sem dar susto mesmo para um motorista inexperiente neste tipo de terreno. Basta afundar o pé direito no acelerador e desbravar a trilha evidenciando a força do propulsor biturbo.
Suspensão cumpriu seu papel
No trecho do Sítio Arqueológico Toca do Pepino uma parte de estrada de terra cheia de buracos e enormes valas além de pedras grandes e soltas também fizeram a alegria da suspensão da Nissan. Hora de mostrar a que veio a nova suspensão Multilink, que usa mola helicoidal, braços múltiplos e amortecedores, conferindo ao tradicional eixo rígido traseiro uma eficiência de tração acima da média para a categoria, mesmo circulando com a caçamba vazia. O chassi estruturado em “duplo C” mostrou boa resistência à torção, mantendo a tração e não apresentando barulhos estruturais ou deslocamento lateral excessivo entre cabine e caçamba. Na prática, isso mostra a estabilidade nessa situação de solos irregulares. A traseira salta sobre as imperfeições e balança, mas nada que incomodasse ou causasse insegurança na direção.
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A altura do solo de 292 mm, e o ângulo de entrada (31,6º) e saída (27,2º) a picape aguentou o tranco dos declives e aclives dos solos acidentados sem raspar sequer uma vez.
Em Lençóis, no Sitio Arqueológico Serra das Paridas guiamos a versão mais equipada, a LE. No caminho foram mais experiências off road e as irregularidade do terreno permitiam a utilização de alguns sistemas, como o controle automático de descida, que atua automaticamente nos freios do veículo para controlar trechos íngremes em terrenos off-road. A quantidade de poeira era enorme, mas a vedação eficiente das portas e do sistema de circulação de ar manteve a cabine limpa por toda a viagem. O sistema de ar condicionado de duas zonas climatizou a picape com eficiência. O bluetooth do sistema multimídia permitiu fácil conexão e utilizamos para reproduzir músicas armazenadas no smartphone.
No asfalto de volta ao hotel, a picape com motor a diesel, mostrou força nas arrancadas em marcha reduzida e ruído é bem perceptível mas nas marchas mais longas, tudo muda. O silêncio interno e o conforto acústico predominam. E no fim da viagem, além da bagagem de conhecimento histórico sobre nossos ancestrais, concluímos também que a Nissan Frontier cumpre muito bem seu papel de picape off road com destacado conforto para o motorista e também os passageiros.
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