Versão mais cara GLC Sport traz adereços da divisão esportiva AMG
A Rodobens, concessionária Mercedes-Benz na Bahia, realizou um encontro regional com os jornalistas baianos para apresentar os novos produtos da marca, que inclui a linha AMG, divisão esportiva da MB, também disponível na loja.
A marca de carros premium é líder de mercado de automóveis de luxo do Brasil e, mesmo com a enxurrada de lançamentos de modelos populares e SUVs, se destaca na fatia dos clientes mais exigentes. A marca encerrou 2017 no topo do segmento e manteve a liderança durante os três primeiros meses deste ano. De janeiro a março, a montadora registrou 2.551 unidades emplacadas no Brasil, o que representa 37,9% no segmento – 8% a mais de crescimento em relação ao mesmo período em 2017. A Mercedes registrou ainda 12.474 emplacamentos em 2017 e participação de 38,3% no segmento de luxo.
De acordo com o gerente-executivo, Herbert Dias, os planos do ano passado alcançaram a meta de vender 217 veículos. Este ano, o grupo espera comercializar 340 unidades, sendo que 40 já foram vendidas no primeiro trimestre. O executivo aponta também que os modelos Classe C, GLA e o CLA 180 são produtos-chave para esses resultados. Diante do reposicionamento de montadoras de maior volume, que passaram a transitar em faixas de preço mais altas com produtos conhecidos como Toyota Corolla e Hilux, Honda Civic e CR-V, Volkswagen Tiguan Allspace, Jeep Compass, entre outros, a Mercedes ainda encontra pela frente os lançamentos do mercado premium das linhas Audi, BMW e Volvo.
Um dos veículos mais bem-sucedidos da história da Mercedes-Benz desde o lançamento é o Classe C, mas, além dele, a montadora tem no Brasil uma gama de SUVs composta pelo GLA, GLC, GLC Coupé, GLS, GLE e GLE Coupé. No caso do sedã, vendido a partir de R$ 178,9 mil (C180 Avantgarde) e fabricado no Brasil, o conjunto mecânico da versão de entrada é o 1,6 litro turbo flex de 156 cv com 25,5 kgfm de torque, câmbio automático de sete marchas, direção adaptativa com Dynamic Select, ar-condicionado Thermatic automático, partida Keyless Go, iluminação Full LED, sensor de colisão, assistente de frenagem em baixas velocidades e assistência de estacionamento com sensores e câmera traseira. De série também tem freios assistidos, distribuição eletrônica de frenagem, controle de estabilidade, acabamento black piano e couro nas portas.
GLC Sport é SUV por excelência
Dirigimos a versão mais completa do GLC, a Sport, que se diferencia pelo acabamento esportivo AMG Line interno e externo. Por R$ 304.990, o condutor espera um carro que ofereça tudo que ele imagina e ainda mais, e a Mercedes faz de tudo para não frustrar as expectativas. A versão mais cara GLC 250 Sport tem na lista de itens de série: sistema Start/Stop, rodas de aro 19, câmera de ré, sensor de chuva, controle de cruzeiro, ar automático de duas zonas, GPS, bluetooth, isofix, cinto de três pontas para todos os ocupantes, ajuste elétrico e memória, espelhos rebatíveis eletricamente, tração integral permanente nas quatro rodas e freio eletrônico com brake hold.
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Visualmente o modelo chama atenção, não só pelos detalhes externos mas pelo tamanho. O GLC compartilha a estrutura do Classe C e tem entre-eixos 11,8 cm maior que o antigo GLK (total de 2,87 metros). A versão Sport traz o pacote estético AMG Line, que deixava o SUV com uma pegada mais esportiva.
Por dentro, o GLC surpreende ainda mais com o painel cheio de detalhes, funcionalidades e requinte, pontos típicos da marca alemã. O acabamento em black piano faz toda a diferença para o visual moderno na cabine. A central multimídia deixa a desejar com a tela pouco intuitiva e não sensível ao toque.
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O silêncio no interior e o nível de acabamento impressionam. No quesito conforto, há espaço de sobra nos joelhos para quem tem cerca de 1,80 m, mesmo com os bancos da frente ajustados no máximo para trás.
Nas duas versões disponíveis (GLC 250 4 Matic e GLC 250 4Matic Sport), o SUV carrega sob o capô o motor 2.0 turbo de 211 cv de potência, 35,6 kgfm de torque e tração integral permanente 4Matic. O SUV trocou o câmbio automático de sete velocidades por uma caixa mais moderna, também automática, de nove marchas. A combinação da transmissão com o propulsor é impecável com progressividade à medida. O conjunto mecânico trabalha bem quando o motorista precisa pisar fundo no acelerador, mas, cuidado, a condução agrada tanto que chegar aos 80 km/h fica fácil e quase imperceptível. O câmbio responde bem às trocas de marchas e para quem gosta de uma direção mais apimentada, há a opção das trocas de marchas pelas aletas atrás do volante e modos esportivos.
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O SUV também tem um seletor no console central que pode configurar cinco modos de condução: Comfort, Individual, Sport, Sport Plus e Eco, que prioriza economia de combustível. Os modos alteram a resposta do motor, da direção, da suspensão e da caixa de marchas.
Nas ruas de Salvador, testar a aceleração não é viável, mas, segundo os dados da equipe de engenharia da MB, o GLC, que pesa 1.735 kg, acelera de 0 a 100 km/h em 7,3 segundos.
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