Esta segunda, 21, também foi dia de chuva forte em Vitória da Conquista, no sudoeste. Em 10 minutos de temporal, à tarde, vários pontos da cidade ficaram alagados. Domingo, em Itabuna, em poucos minutos de chuva, a principal avenida também alagou.
Sábado foi a vez de várias ruas ficarem alagadas em Brumado, também no sudoeste. O acúmulo de água prejudicou o tráfego de veículos e algumas casas foram alagadas. No mesmo dia, moradores ficaram sem energia em Utinga e, em Saúde, casas foram destelhadas pelo vento. A BA-131, que dá acesso à cidade, ficou interditada por 2 horas. O muro de uma escola desabou e outra ficou alagada, assim como uma igreja.
Em Itaberaba, na Chapada, o vento forte derrubou árvores, telhados e a cobertura de um posto de gasolina. E uma chuva de granizo assustou moradores sábado. "Parecia o fim do mundo com o barulho das pedras de gelo sobre os telhados", relatou Antônio Maciel, funcionário do Sindicato dos Trabalhadores Rurais.
Em Andaraí e Mucugê, as chuvas dos últimos dias trouxeram alento. "Tem chovido bem, o que é positivo para os reservatórios", disse o coordenador da Brigada Voluntária de Andaraí, Homero Vieira. "Finalmente, vemos rios novamente com água", celebrou a brigadista voluntária Laura Maliarenko, de Mucugê.
Mais chuvas - De acordo com a meteorologista Josélia Pegorim, do Climatempo, a previsão é de mais chuvas nos próximos dias. Segundo ela, há uma frente fria parada perto do litoral baiano, com influência no clima de regiões como a Chapada, o sudoeste e o oeste.
"Há riscos de novos temporais nestas regiões nas próximas 48 horas", ressaltou, acrescentando que, apesar da previsão, "o quadro da seca vai continuar, pois são chuvas irregulares e não persistentes".
Conforme o Inema, de 21 a 28 de janeiro, a previsão é que as precipitações fiquem acima de 70 mm. Já de 29 de janeiro a 6 de fevereiro, deve haver redução nos acumulados, que não devem passar dos 20 mm.