A pira com o fogo simbólico é acesa por Edcarlos Gonçalves, do Grupo Gay de Simões Filho
A tocha que traz o fogo simbólico do 2 de Julho chegou em Salvador, na tarde desta quarta-feira, 1º, por volta das 16h, após um dia percorrendo municípios do Recôncavo Baiano e da região metropolitana.
O presidente do Grupo Gay de Simões Filho, Edcarlos Gonçalves, carregou a tocha até o largo de Pirajá, onde acendeu a pira com o fogo simbólico no memorial em homenagem ao general Labatut. A cerimônia faz parte da tradição das comemorações da Independência da Bahia, que completa 192 anos este ano.
No percurso até Pirajá, a tocha passou por diferentes municípios, como Saubara, Santo Amaro, Candeias, São Francisco do Conde e Simões Filho. O fogo simbólico saiu de Cachoeira no início da manhã de terça, 30. Antes, uma missa foi realizada na Igreja Nossa Senhora do Rosário.
Ao chegar em Salvador, a comitiva formada por atletas, autoridades e policiais, foi recebida com protestos de moradores de Pirajá. As reivindicações eram direcionadas, principalmente, ao prefeito ACM Neto, que não estava presente. Eles cobraram mais saúde, educação e melhorias na infraestrutura do bairro.
Na cerimônia de hasteamento da bandeira, o prefeito foi representado pelo secretário municipal de Cultura e Turismo, Érico Mendonça. Além dele, participaram o vice-prefeito Manoel Almeida, de Simões Filho, e o coronel Davi Silva Teixeira de Souza, representando o general Artur Costa Moura, da 6ª Região Militar.
Nesta quinta, 2, os festejos começam cedo. Pela manhã, no Largo da Lapinha, será realizada uma alvorada com queima de fogos, iniciando a vasta programação do dia.
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História
Conforme a tradição, as comemorações são sempre iniciadas na cidade de Cachoeira, pois foi no porto da cidade, na Vila de Nossa Senhora do Rosário, que o povo brasileiro mostrou-se indignados com a situação vivida até então e expulsaram, com armas, os militares portugueses que cercavam a população.
No dia 25 de junho de 1822, a Câmara de Vereadores de Cachoeira redigiu a ata histórica e declarou D. Pedro como príncipe regente perpétuo do Brasil.