De acordo com a presidente do TRT-BA, desembargadora Maria Adna Aguiar, o caso do Espanhol é um dos principais por causa do número de reclamantes, pelo valor que o hospital deve e o interesse da sociedade envolvido com relação à saúde.
Segundo o desembargador conciliador Jéferson Muricy, no caso do Espanhol, há dois mil processos trabalhistas, sendo que a metade já foi conciliada, mas, até então, não foi feito o pagamento.
Antes da audiência que ocorrerá no próximo dia 27, haverá uma reunião com as partes envolvidas, prevista para ocorrer no dia 25.
"Essa situação já vem sendo negociada. Já há um comitê de credores estabelecido. A empresa que anuncia a intenção de adquirir, a Promédica, também já está envolvida. E o próprio tribunal também vem esforçando-se para construir essa solução", afirmou Muricy.
Proposta
O desembargador conciliador acrescentou que a empresa que deseja comprar o espanhol e reabrir o hospital já anunciou a proposta de quanto pretende pagar.
"Enfim, já há algo para caminharmos para uma solução. Não sabemos se é possível. Por isso é que vou fazer essa reunião prévia com Desenbahia, governo do estado, Caixa Econômica Federal, representantes dos credores, a empresa que está tentando comprar e a que fez auditoria no hospital, para ver se afinamos e avançamos", finalizou.
O diretor administrativo- -financeiro da Promédica, Jorge Oliveira, ressaltou que a situação está na fase de diligência de levantamento de informações.
"Uma das mais importantes informações é, justamente, as dívidas trabalhistas. Só após a conclusão da consolidação de todas as questões trabalhistas é que vamos entrar na negociação", afirmou.