Serão instaladas 103 turbinas, com capacidade unitária de 5,5 MW | Foto: Paula Fróes | Gov-BA
O Complexo Eólico Oitis, que terá capacidade instalada de 566,5 MW em 12 parques entre a Bahia e o Piauí, deve entrar em operação em 2023, evitando a emissão de 1,2 milhão de toneladas de CO2 por 20 anos. As obras foram iniciadas entre novembro de 2020 – no trecho baiano – e janeiro de 2021 – com a mobilização de canteiros no estado vizinho.
“Estamos contribuindo com a construção de um modelo mais sustentável no mercado de energia e o Complexo Eólico Oitis é um dos protagonistas nesse processo. Com os novos parques vamos acrescentar o que equivale a um terço da nossa capacidade instalada atual em eólica”, afirma o superintendente de Projetos Renováveis da Neoenergia, Leandro Montanher.
Para aumentar a eficiência da geração de energia limpa nos 12 parques, a companhia investiu em um dos modelos de aerogeradores mais modernos do mercado. Serão instaladas 103 turbinas, com capacidade unitária de 5,5 MW. Ao todo, a produção de Oitis equivale ao suficiente para abastecer uma população de cerca de 4 milhões de pessoas, número de habitantes de um estado como a Paraíba.
No momento, a construção de Oitis está na fase inicial, onde estão sendo realizadas etapas como escavação, terraplanagem e montagem final do canteiro de obras. Os trechos já em execução compreendem à instalação de 10 parques no município de Dom Inocêncio (PI), com potência de 473,0 MW e 2 parques em Casa Nova (BA), com potência de 93,5 MW.
A construção do novo complexo eólico está alinhada a uma estratégia global em descarbonização adotada pela Iberdrola, acionista controladora da Neoenergia. A meta do grupo espanhol é de neutralizar as emissões de dióxido de carbono até 2050. Oitis, será a maior planta no Brasil e a segunda maior ativo onshore da companhia no mundo.