Desde a última tentativa de acordo entre o comando nacional da greve dos bancários e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), no último dia 23, em São Paulo, não há avanços nas negociações e os bancos continuam com os serviços paralisados. Na Bahia, das 850 agências, entre públicas e privadas, 653 estavam paradas, segundo informações do sindicato dos bancários da Bahia.
Em Salvador, os bancários reúnem-se na noite desta quarta-feira, 5, para avaliar o movimento, segundo o presidente do sindicato, Euclides Fagundes. A assembleia no Ginásio dos Bancários, na Ladeira dos Aflitos.
Nesta quarta, os bancários entram no nono dia de paralisação. Desde o início da greve, as regiões de Salvador mais afetadas pela paralisação são o Comércio, Avenida Sete, Barra, Pituba e Iguatemi. A classe prometeu montar um esquema de pagamento das aposentadorias, que é feito em três agências do Bradesco - Comércio, Baixa dos Sapateiros e Campo da Pólvora.
Durante a paralisação, os clientes podem recorrer ao atendimento de caixa eletrônico, pela internet ou telefone.
Negociação - Na última reunião, a Fenaban ofereceu aumento de de 8%, com aumento real de 0,56%, segundo Fagundes. A categoria, no entanto, optou por continuar parada porque reivindica reajuste de 12,8%, com aumento real de 5% mais a inflação.