A Justiça condenou nesta terça-feira a prisão dois acusados de terem matado o médico-veterinário Pedro Augusto Rêgo Boaventura no município de Catu, em 2002. André Luiz Alves Santana Batista e Joilson Santos da Cunha foram condenados, respectivamente, a 29 e 28 anos de prisão. Outros condenados, como Elione Santana Santos, João Paulo Santana Batista, Edson Arcanjo de Souza e o policial Agnaldo dos Santos Souza, cumprirão penas entre 10 e 15 anos em regime fechado.
O crime ocorreu no natal de 2002, quando funcionários da Fazenda Fragoso atraíram o médico até um local afastado de sua residência. Logo depois, Boaventura foi imobilizado e levado a um cativeiro em uma localidade conhecida como Veadinho. Lá foi mantido refém enquanto os sequestradores negociavam o resgate da vítima.
Boaventura tentou fugir do cativeiro e, em luta contra os sequestradores, foi atingido nas costas por um tiro e morreu no local. Logo após, o veterinário foi queimado pelos raptores na tentativa de ocultar o seu cadáver. Pedro Boaventura tinha 30 anos e era filho do diretor-geral de
A TArde, Edivaldo Boaventura.