Desnacionalização
Recentemente, a Escola Florestan Fernandes, de nível médio, criada na região Sudeste para atender a apenas pessoas oriundas de acampamentos do MST, formou a sua primeira turma do curso de especialização. A solenidade de encerramento contou com a presença do Sr. Luís Dulci, representando o governo federal. Estranhamente, no final do evento, o Hino Nacional Brasileiro foi substituído pelo da Internacional Socialista, que é o hino oficial do comunismo internacional. Na semana passada, assisti na Bandeirantes a um programa da CUT, onde foi veiculada a mencionada solenidade. Para surpresa minha, além da canção citada, foram dados, em conjunto, gritos de guerra contra a burguesia. Isso retrata uma realidade que contraria os princípios mínimos de um País que luta para consolidar a sua democracia.
Ricardo Pereira de Miranda
Salvador BA
Geografia
Estadunidense ou norte-americano dos EUA e não simplesmente americanos é a forma que devemos nos referir a quem nasceu nos Estados Unidos da América. É com profundo mal-estar que eu, professor de Geografia, ouço e leio nos veículos de comunicação do País a referência feita aos nativos dos EUA. Isso me dá a impressão de que somente os EUA têm importância em nosso continente. À medida que nos acostumamos a chamar os norte-americanos dos EUA somente de americanos, nós, sem perceber, nos enfraquecemos soberanamente, culturalmente e, ainda, nos emburrecemos, pois poucos no Brasil sabem que quem nasce no continente americano, seja ele brasileiro, hondurenho, guatemalteca ou mexicano, é americano. É necessária a revisão da forma de nos referirmos ao norte-americano dos Estados Unidos. Com a globalização, as culturas por vezes se fundem, prevalecendo a cultura dos países desenvolvidos, em detrimento da cultura dos países em desenvolvimento.
Isaac Sá Nunes
Lauro de Freitas BA
Por que não?
Por que não bons salários para funcionários que executam serviços essenciais, como educação, saúde e segurança pública? Por que o governo do Estado só investe nesses setores preocupado em gerar material para propaganda, como reformas de prédios (um aqui, outro ali) e compras de viaturas? Enquanto isso, o material humano professores, médicos e policiais , que é o mais importante, fica abandonado à própria sorte, passando necessidades das mais diversas e sendo ignorado pelo governo do Estado.
Cazivaldo Teixeira Barbosa
Salvador BA
Boa Viagem
Uma sugestão para o sem teto padre Pinto seria a Igreja da Boa Viagem, pois a última festa da nossa comunidade deixou muito a desejar. Não tivemos sanitários químicos. Houve uma divisão na Equipe da Praia, que há anos participa da festa religiosa. A queima de fogos, na passagem do ano, não levou dois minutos. Não tivemos palco armado para a missa e atrações musicais. A freqüência na procissão terrestre foi fraquíssima. Não houve nenhuma autoridade da prefeitura na festa. O padre Pinto, com seu carisma, resolveria estas situações e até levaria o prefeito para a festa, como o fez na festa da Lapinha. Mudança já, antes que nossa festa acabe para sempre.
Carmélia Santos Quintino
Salvador BA
Itajuípe
Causou-me grande satisfação notícia em A TARDE de 12/2, sobre a construção de um viveiro que irá servir aos produtores de cacau de Itajuípe. Como filho daquele município, torço para que notícias como essa tornem-se freqüentes, criando-se assim um paradoxo com as que foram divulgadas há dias sobre um fazendeiro muito conhecido barbaramente assassinado, causando comoção coletiva no município. Temos a certeza de que a cidade dispõe de elementos essenciais que possam alavancar seu progresso.
Ednardo Ribeiro Mendes
Salvador BA
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