A cena foi gravada no quarto de uma adolescente de Petrolina (PE). Três meninas, aparentado idades entre 13 e 14 anos, olham para a câmera e dão preços para vários tipos de atos sexuais. Uma delas está de sutiã, a outra usa a farda da escola e uma terceira está deitada na cama.
O vídeo, registrado em um celular, foi publicado na internet há três anos e continua até hoje disponível. Já foi visto mais de 34 mil vezes por usuários do site. O último comentário postado oferece R$ 50 para as adolescentes fazerem sexo “pacote completo”.
Para o subcoordenador do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente da Bahia (Cedeca), o advogado Waldemar Oliveira, os pais estão sendo irresponsáveis quando deixam de monitorar o que os filhos estão fazendo.
“Este tipo de crime é cada vez mais frequente”, afirma. Ele recomenda que os jovens informem aos pais logo que perceberem que são assediados sexualmente e em seguida comuniquem à polícia.
Daniel Veras, superintendente da Polícia Federal na Bahia, explica que dispõe de peritos preparados e delegacia especializada capazes de apurar as denúncias.
E também recomenda: os pais podem evitar o pior, por exemplo, proibindo que a criança navegue na web com a porta do quarto fechada ou sem a presença de um adulto perto. Procurados por A TARDE, os provedores de internet (Google, Orkut, Facebook, MSN) informaram que alertam os usuários e mantêm canais de denúncias.