Apesar de estar enraizada na tradição das festas juninas, a prática de soltar fogos de artifício continua fazendo vítimas em todo o Estado. Até as 17h desta quinta-feira, 24, o número de vítimas nos festejos iniciados terça, somente com base nos registros do Setor de Queimados do Hospital Geral do Estado (HGE) e unidades das cidades de Cruz das Almas e Senhor do Bonfim (a 146 e 374 km da capital, respectivamente), chegou a 263 pessoas feridas.
Em Cruz das Almas (123 feridos) e Senhor do Bonfim (108 vítimas), as guerras de espadas foram responsáveis pela maioria dos casos. Já os 32 pacientes atendidos no Setor de Queimados do HGE, alguns transferidos de municípios da Grande Salvador e interior do Estado, tiveram ferimentos causados por bombas e até por fogueira. Segundo informações da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), pelo
menos 10 pessoas terão um membro amputado por conta da gravidade do
acidente.
Em Senhor do Bonfim, as ocorrências foram registradas no Hospital Antônio Monteiro (32 casos) e no 1º Centro de Saúde, montado nas proximidades da Praça Central onde é realizada a guerra de espadas (76 feridos). Contudo, segundo profissionais das unidades ouvidos nesta quinta por A TARDE, não houve casos de maior gravidade em Bonfim.
Ao menos 32 pessoas deram entrada no Hospital Geral do Estado (HGE) por conta de queimaduras com fogos de artifício. Crianças e adolescentes entre 7 e 15 anos foram as maiores vítimas dos acidentes com explosivos.
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