Salvador possui 200 mil pontos de iluminação pública. Todos os meses, a prefeitura paga cerca de R$ 2 milhões para a empresa fornecedora de energia (Coelba). Na conta de luz que chega às residências, existe um item identificado como Contribuição de Iluminação Pública (CIP). É com esse valor que o Banho de Luz tem de ser mantido para cumprir seu objetivo: trocar todas as lâmpadas da iluminação pública.
Com a CIP arrecada-se uma média mensal de R$ 3 milhões, número que oscila de acordo com a inadimplência. Depois de pagar seu débito com a Coelba, o resto desse dinheiro é utilizado para cobrir despesas com reposição de material danificado e com o Banho de Luz.
Desde que foi iniciado no ano passado, o Banho de Luz beneficiou 48 bairros. Sua criação se tornou necessária desde agosto de 2004, quando entrou em vigor a norma técnica 15.129 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A regra determina que lâmpadas das áreas públicas deixem de ser instaladas em luminárias abertas e passassem a estruturas fechadas.
O engenheiro e consultor da Sesp Eduardo Amaral diz que o modelo aberto tem índice de proteção (IP) zero, sendo vulnerável à entrada de água, poeira, insetos e demais objetos. A ABNT determina um IP de 55, que isola esses elementos externos e reduz custos na manutenção.
O secretário de serviços públicos, Fábio Mota, garante que as novas lâmpadas são mais potentes e econômicas. E garante que a conta de energia da prefeitura já reduziu de R$ 2 milhões para R$ 1,8 milhão.
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Colaborou Amélia Vieira