Os pais da menina Maria Eduarda Dantas Ribeiro, de 4 anos, que se afogou, na segunda-feira, 9, em uma piscina do complexo hoteleiro Costa do Sauipe, vão ser ouvidos nesta quarta, 11, às 11h, pela polícia.
A informação foi prestada, na terça, 10, ao A TARDE, pela delegada Celina Fernandes, titular em exercício da Delegacia Especial de Proteção Ambiental, em Praia do Forte, Mata de São João (Grande Salvador).
Na tarde de terça, os pais da criança, Dagmar Domingues e Regisnei Dantas, abalados, estiveram no Instituto Médico-Legal Nina Rodrigues para liberar o corpo. Os dois voltaram a afirmar que não havia salva-vidas na área das piscinas do hotel.
A delegada ouviu, na terça, dois funcionários do complexo, entre eles um diretor de operações, cujo nome não foi revelado. “A menina foi retirada da piscina com vida, passou pelo procedimento de reanimação, mas não sobreviveu”, detalhou Celina.
O Departamento de Polícia Técnica (DPT) divulgou que o resultado do laudo que irá determinar a causa da morte da criança deve sair em até dez dias, prorrogáveis por igual período.
Piscinas - Segundo informações dos pais, Maria Eduarda estava tomando banho em uma piscina infantil, que fica em frente à piscina para adultos do Hotel Sauipe Park, onde a família, que é paulista, estava hospedada para aproveitar o final de semana prolongado pelo feriado estadual da segunda-feira passada.
Segundo eles, a menina estava com um irmão de 10 anos, e o pai encontrava-se perto, observando-os. O homem perdeu a filha de vista e todos começaram a procurá-la, até um funcionário localizar Maria Eduarda “já toda roxa na piscina adulta”, segundo relato da mãe.
A assessoria de comunicação do DPT confirmou que o corpo de Maria Eduarda foi liberado do IML, onde foi necropsiado. De lá, informou a assessoria do órgão, seguiu para a cidade de Poá, a 34 km da capital paulista, local de origem da família, onde será sepultado.