Pela manhã, os servidores fizeram passeata do Campo Grande até a Prefeitura de Salvador
Após a assembleia realizada nesta sexta-feira, 17, no bairro do Campo Grande, em Salvador, os servidores públicos municipais decidiram manter a paralisação, que começou no último dia 10. A categoria alega que não houve acordo nas negociações com a prefeitura.
Segundo o Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps), não houve proposta de reajuste salarial durante a reunião desta manhã com o secretário municipal de Gestão, Alexandre Pauperio.
Os trabalhadores pedem reajuste de 20%, além de outros benefícios, como fardamento para algumas categorias, enquadramento de agentes de saúde no plano de cargo e melhorias nas condições de trabalho.
A prefeitura informou que o secretário Alexandre Pauperio apresentou, na reunião da Mesa Permanente de Negociação, pela manhã, um panorama da situação, bem como a sugestão de um novo modelo para assistência à saúde do servidor a ser adotado abrangendo custos estimados, estrutura, questões a serem superadas e possíveis soluções.
"A proposição principal oferecida pela administração é modificar alguns quesitos da Lei Complementar nº 50/2010, de forma a permitir a implantação imediata do novo modelo", informou, por meio de nota.
"É através do diálogo, do entendimento que vamos evoluir na valorização do servidor público. Essa gestão está empenhada em discutir as principais demandas apresentadas, aprofundar estudos de impacto da sua implantação e a assistência à saúde é, possivelmente, o desafio mais urgente", destacou o secretário, em nota enviada à imprensa.
Uma nova reunião está marcada para a próxima quinta, 23, às 10h, na Semge, com a pauta sobre os auxílios e indenizações. Na sexta, 24, a categoria realizará nova assembleia para discutir a proposta dos representantes da gestão municipal.
Participaram do encontro desta sexta os sindicatos dos Servidores Públicos da Prefeitura (Sindseps), dos Servidores de Trânsito e Transportes de Salvador e Região Metropolitana (Sindtrans), dos Fazendários (Sindifam), dos Engenheiros da Bahia (Senge-Ba) e dos Arquitetos e Urbanistas da Bahia (Sindarq).
Também estiveram presentes convidados representando os sindicatos dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), dos Agentes Comunitários de Saúde e Contendores de Doenças Endêmicas e Epidemiológicas do Estado da Bahia (Sindacs) e a Associação Baiana de Salvamento Aquático (Abasa).