Familiares e amigos velam corpo de Omolú; ao fundo, a mãe de Augusto (vestido verde)
O corpo do bailarino e coreógrafo Augusto Omolú está sendo velado desde às 16h30 desta segunda-feira, 03, no foyer da Sala Principal do Teatro castro Alves (TCA), no Campo Grande, em Salvador. A assessoria de comunicação do teatro informou que o velório é aberto ao público.
<GALERIA ID=18353/>
Omolú foi encontrado morto na manhã deste domingo, 2, em sua chácara, na localidade de Buraquinho, município de Lauro de Freitas. Segundo a Fundação Cultrual do Estado da Bahia (Funceb), o secretário da Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, foi acionado pessoalmente pelo secretário de Cultura, Albino Rubim, que solicitou rigorosa apuração do crime que vitimou o dançarino.
Augusto Omolú integrava o Balé Teatro Castro Alves (BTCA) desde a década de 1980. Ao lado do curador artístico da companhia, Jorge Vermelho, estava vivendo um processo de transição para ocupar o posto de assessor artístico do grupo. "É uma tristeza muito grande. Augusto Omolú sempre foi muito intenso, de alegria contagiante, uma presença que só fazia somar. Resta-nos a indignação diante da violência que assola o país", lamenta Jorge Vermelho.
O sepultamento do coreógrafo está marcado para as 16h30 desta terça, 4, no cemitério da Ordem terceira de São Francisco, na Quinta dos Lázaros.
