Integrantes do MPL lotaram Centro Cultural da Câmara para discutir reivindicações
A suspensão da licitação para renovação do sistema de transporte coletivo, a abertura da planilha de custos das empresas de transportes, a instalação do Conselho Municipal de Transportes, a CPI do Metrô, ônibus 24 horas e a imediata gratuidade do transporte público.
Esses são alguns pontos da pauta de 21 itens que o Movimento Passe Livre Salvador apresentou na audiência pública realizada nesta quinta-feira, 11, no centro Cultural da Câmara. Integrantes do MPL fizerem barulho no auditório lotado, quando discutiram com representantes do legislativo, da defensoria Pública, da Ordem dos Advogados do Brasil, prefeitura e governo estadual a pauta do movimento.
O encontro, agendado desde a semana passada, foi marcado por pronunciamentos de estudantes e militantes de movimentos sociais, vaias para os que se afastavam dos princípios estabelecidos na carta aberta que encaminham ao poder público e pela cobrança da presença do prefeito ACM Neto (DEM), do secretário municipal de Transportes, José Carlos Aleluia, e do governador Jaques Wagner (PT), que mandaram representantes para dialogar com lideranças do movimento.
Cobrança
Na audiência, os manifestantes também cobraram, com críticas e vaias, posicionamento da Câmara de Salvador no sentido criar projetos e cobrar do Executivo melhorias para o sistema de transporte da cidade.
O Ministério Público e o Sindicato das Empresas do Transporte de Passageiros de Salvador (Seteps), também convidados, não compareceram à audiência
Para Romeu Brandão, uma das lideranças do MPL, o contato direto com os vereadores é apenas o primeiro passo no sentido de garantir o passe livre nos coletivos. "Vamos intensificar a mobilização pelas redes sociais e não vamos sair das ruas".
"Do governador, queremos que garanta, como aconteceu em outros estados, juntamente com a prefeitura, subsídios para a gratuidade da passagem", assinalou Brandão.