Inspeção teve início na segunda, na sede da Cotae, no Vale dos Barris, e é feita conforme o alvará
Pessoas jurídicas e físicas que oferecem o serviço de transporte escolar na capital baiana devem levar os veículos para vistoria até o dia 30 de janeiro. A inspeção é imprescindível para a circulação na capital baiana durante o ano de 2015.
A fiscalização, que teve início na manhã de segunda-feira, 19, na sede da Coordenadoria de Táxi e Transportes Especiais (Cotae), no Vale dos Barris, é feita de acordo com o número do alvará (ver calendário ao lado), de segunda a sexta, das 7h30 às 11h30, e das 13h às 16h30.
A previsão, segundo informações da Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), é que cerca de 900 automóveis com mais de sete lugares sejam revistos.
De acordo com o chefe do setor de vistoria do Cotae, Cledson Nogueira, são exigidos itens como padronização obrigatória - faixa amarela com número do alvará - , higienização, bom estado de conservação, boas condições de tráfego, controlador de velocidade e regularidade dos equipamentos de segurança, cintos e extintores.
São necessários também documentos como comprovante de contribuição sindical, cartão de identificação, carteira de identidade, comprovante de residência, licenciamento atualizado, carteira de habilitação classe D, 'nada consta' de multas de trânsito e selo de Gás Natural Veicular (GNV).
"Caso seja identificado algum problema, o permissionário tem de 10 a 30 dias para solucionar a questão. Depois disso, basta retornar à coordenadoria e solicitar nova vistoria", explicou o chefe da fiscalização.
Além de preencher todos os requisitos exigidos pela da Secretaria de Mobilidade (Semob), os permissionários devem arcar com uma taxa que custa R$ 64,08.
Quem não apresentar o veículo dentro do prazo pagará multa com valor ainda a ser estipulado. Em junho, os veículos devem passar por nova inspeção, ainda sem calendário previsto.
Critérios
Nesta terça, 20, é a vez dos de número 0101 a 0200. Conforme o chefe de vistoria do Cotae, Cledson Nogueira, as principais irregularidades são as más condições dos pneus e dos estofados, além de extintores vencidos. "É importante que pais observem se o veículo possui os requisitos básicos, até mesmo os que portam o selo de 2015", afirmou Cledson.
Proprietário de uma van, Edmar Barbosa, 50, oferece serviços de transporte especial há mais de 20 anos. "A melhor forma de ganhar a confiança do cliente é apresentando o carro em excelentes condições físicas e de segurança", disse.
Salvador possui, atualmente, cerca de mil carros do tipo van ou com mais de sete lugares que oferecem o serviço de transporte escolar. No entanto, não há estatísticas de quantos veículos oferecem o mesmo serviço sem licenciamento.
"Queremos chamar a atenção dos pais para o perigo que é contratar um veículo sem segurança. E os proprietários de veículos que ainda não são licenciados podem solicitar informações a cerca das vistorias e atualização do alvará com o Sintest ", disse a presidente do Sindicato dos Transportes Escolares e Turísticos do Estado da Bahia (Sintest), Simone Rosa.'