Trabalhadores de call center também protestaram nesta sexta
Diferentes categorias profissionais interromperam as atividades nesta sexta-feira, 29, em adesão ao Dia Nacional de Paralisação. A maioria dos protestos é contra o Projeto de Lei 4330 e as Medidas Provisórias 664 e 665, que regulamentam a terceirização e determinam novas regras de acesso aos benefícios previdenciários, como Seguro Desemprego, Abono Salarial e Auxílio Doença, e o plano de ajuste fiscal.
Em Salvador, as categorias dos bancários, ferroviários e trabalhadores de call center realizaram manifestações paralelas e devem se reunir em uma passeata durante a tarde.
Os bancários participaram da ação em diversas agências da capital baiana. A abertura das unidades das avenidas Sete de Setembro e Tancredo Neves e na região Iguatemi será retardada em uma hora. Nestes locais também acontece protestos dos trabalhadores.
Já o Sindicato dos Ferroviários e Metroviários da Bahia e Sergipe (Sindiferro) ficaram de braços cruzados nesta manhã. Por conta disto, os trens que realizam o transporte de passageiros entre os bairros da Calçada e Paripe, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, não estão em funcionamento.
Os trabalhadores do call center do Banco do Brasil também paralisaram as atividades. Eles protestaram em frente ao prédio onde trabalham, na avenida Djalma Dutra, de acordo com a assessoria do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações da Bahia (Sinttel).
Após as paralisações pela manhã, os trabalhadores vão participar da passeata organizada pela CUT na região do Iguatemi. Funcionários de diversas áreas vão sair às 14 horas do Shopping da Bahia, com destino à Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), no bairro de Costa Azul.
Protestos
Além destas manifestações, representantes de sindicatos filiados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) bloquearam o Km 10 da BA-535 (Via Parafuso) desde as 5h. O grupo formado por cerca de 120 pessoas ateou fogo em objetos inflamáveis e fechou a via. Por causa da manifestação, o trânsito ficou complicado no local.
Outras manifestações foram registradas ainda na BR-324, na região de Feira de Santana (a 109 quilômetros de Salvador), e na BR 101, na altura do município de Riacho Alegre, no sul do Estado.
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