Curiosos acompanharam o levantamento cadavérico
O clima na tarde desta segunda-feira, 19, entre os moradores da Massaranduba, na localidade da Mangueira, era de apreensão e cautela, poucos ousaram comentar a morte de Mariane Freitas de França, 22 anos, a Seca, ocorrida por volta das 12h, na Rua Capitão Eugênio, em frente à lanchonete Sandubas e Salgados da Cacá. A jovem foi executada com vários tiros na cabeça, logo após deixar à lanchonete.
Ela tinha acabado de comprar suco de laranja no estabelecimento e retornava para casa, quando parou para conversar com um homem, ainda não identificado, que, durante o diálogo, puxou a arma, atirou e fugiu em uma moto de dados não anotados, segundo informou o delegado Líbio Otero, do Departamento de Homicídios (DHPP).
"Era uma boa pessoa, brincalhona. Usava as coisas dela, fazia as coisas dela. Mas não mexia com ninguém", contou um morador, sem revelar ao certo quais coisas Seca fazia. Sob anonimato, outro morador afirmou que a jovem era usuária de drogas e se relacionava amorosamente com um traficante de drogas da localidade do Areal, na Ribeira.
"Conhecia ela de vista, minha filha. Mas aqui a gente não pode falar nada, comentar nada. Corremos o risco de perder a cabeça", disse uma senhora.