Os ônibus da região metropolitana têm novo itinerário
A alteração do itinerário de dez linhas do sistema de transporte metropolitano tem dividido opiniões entre os passageiros. A medida tem por objetivo diminuir o tempo de viagem, aumentar o processo de integração com o metrô e trazer mais segurança aos passageiros. As mudanças são das linhas que circulam pelas Avenidas: Pinto de Aguiar, Jorge Amado, Magalhães Neto e Rua Arthur Azevedo Machado.
As localidades atingidas com as mudanças foram Arembepe, Itinga, Vida Nova, Areias, Portão, Vila de Abrantes e Lauro de Freitas. Desde esta segunda-feira, 30, o terminal rodoviário tornou-se parada para as linhas 882.URB; 882A.URB; 879.URB; 886.URB. O terminal de ônibus de Pituaçu, com previsão de entrega para dezembro, será final de linha para: 857.URB; 881.URB; 860I.URB; 860I2.URB; 843.URB; 849.URB.
Usuários querem ônibus de volta
Um grupo de moradores bloqueou o km-8 da BA-099, na região de Catu de Abrantes. A população reivindica a volta de algumas linhas de ônibus que foram realocadas da região
Como o terminal de Pituaçu ainda não está em operação, os ônibus que fariam parada na estação fazem o retorno no viaduto de Pituaçu e voltam para a região metropolitana. O passageiro agora deve fazer a integração com o metrô e seguir viagem. Após a mudança de itinerário, os ônibus pararam de circular pelo Terminal da França, Calçada e Itaigara.
Apesar de ter como um dos objetivos reduzir o tempo de viagem dos passageiros, a mudança não foi bem recebida pelo comerciário Anderson Santos, 29. “Antes ia direto para a Ribeira, agora tenho que pegar dois ônibus e um metrô. Não reduziu o tempo de viagem”, diz.
Moradora de Vilas do Atlântico, Bárbara Carvalho, 23, explica que a alteração não é tão benéfica. “Perco tempo nos pontos de ônibus. Antes poderia ir direto. O metrô até ajuda, mas o tempo gasto para chegar ao trabalho é o mesmo”, disse.
Para outros, a mudança trouxe agilidade e segurança. “Ficou ótimo. Com a integração, chego ao trabalho bem mais rápido, fico menos tempo nos ônibus e não corro tanto risco de engarrafamento”, opina Diego Ribeiro.
*Sob supervisão da jornalista Hilcélia Falcão