Da Redação, com informações de Henrique Almeida e Luan Borges | Foto: Henrique Almeida | Ag. A TARDE
Os manifestantes saíram às ruas por mais verbas para a educação
Estudantes, professores, representantes sindicais e apoiadores do movimento '30M' se reuniram na manhã desta quinta-feira, 30, no Campo Grande, centro de Salvador, para protestar a favor da educação e contra a Reforma da Previdência. Os manifestantes seguiram em caminhada e chegaram na praça Castro Alves por volta das 13h. Segundo a organização do evento, cerca de 50 mil pessoas participaram do ato..
No local, havia representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e políticos, como as deputadas Olívia Santana e Fabíola Mansur. "Vamos barrar Bolsonaro e defender a educação e o trabalhador. E dia 14 vamos movimentar a sociedade civil para uma greve geral contra a reforma da previdência", disse o coordenador da Associação dos Professores Licenciados do Brasil (APLB-BA), Rui Oliveira.
Os manifestantes gritavam palavras de ordem como "Educação presente", "Lula Livre" , além de vaias para o presidente Jair Bolsonaro. "É só o início. Esta manifestação é um ensaio para a greve geral do dia 14 de junho", afirmou o militante Walter Takamoto.
Movimento nas instituições
Mesmo com a mobilização, algumas insituições de Salvador tiveram aulas. Na Politécnica da Universidade Federal da Bahia (Ufba), as salas foram colocados aviso, como "aula suspensa". Em outras unidades, os alunos participaram de aulas e até mesmo provas. No Colégio Central da Bahia, cerca de 60 estudantes se reuniram por meio do grêmio estudantil para participar da manifestação.
Já no colégio Salesiano Dom Bosco todas as turmas tiveram aula normal. Em contato com o Portal A TARDE, a insituição informou que os professores não fizeram a solicitação como no dia 15 de maior e, por isso, as aulas não foram suspensas. A unidade escolar, que atulamente possui 1.400 anos, informou que também irá repor a aula suspensa na última manifestação.