Da Redação | Uendel Galter | Ag. A TARDE
Segmento lojista abriu parcialmente no feriado dos comérciários
Na manhã desta segunda-feira, 21, permaneceu a dúvida de parte da população sobre a abertura ou não de lojas na capital baiana, em virtude do feriado do Dia dos Comerciários. Lojas e shoppings anunciaram o funcionamento normal ou parcial de suas atividades, enquanto outra parte do setor lojista não abriu as portas.
Os sindicatos ligados ao segmento comercial recorreram a decisões judiciais para sustentar argumentos em defesa de posicionamentos diferentes em relação ao funcionamento ou suspensão de atividades.
Fechamento
O Sindicato dos Empregados no Comércio da Cidade de Salvador se amparou na liminar da 22ª Vara do Trabalho de Salvador, publicada na quinta-feira, 21, que determinou o fechamento das lojas no feriado, incluindo as empresas vinculadas à Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA).
A juíza Cristina Maria Oliveira de Azevedo, que julgou a liminar, determinou também que as entidades que descumprissem a decisão poderiam pagar multas de R$ 500.000,00 e de R$ 2.000,00 por cada funcionário obrigado a trabalhar.
“Dia 21, segunda, ninguém trabalha, é feriado dos comerciários comemorado há mais de 40 anos. É preciso valorizar e respeitar o dia da categoria que faz o comércio de Salvador ser o quarto maior do Brasil”, afirmou Renato Ezequiel, presidente do Sindicato, nas redes sociais da entidade.
Abertura
Já a Fecomércio-BA divulgou em nota o mandado de Segurança 0001528-45.2019.5.05.000 do TRT – Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, que reverteu a decisão da juíza titular da 22ª Vara, autorizando o funcionamento das empresas representadas pela entidade. A mesma autorização foi recebida pelas Associações de Lojistas dos Shoppings Centers (Salvador Shopping, Shopping Barra e Shopping da Bahia), em uma ação conjunta.
Diante do impasse, a abertura das lojas em horário normal dividiu opiniões ao ser divulgada por um dos shoppings de Salvador, em suas redes sociais. Enquanto alguns entenderam que a abertura continua fazendo girar a economia, outros definiram o funcionamento como “falta de respeito” aos trabalhadores do comércio.