Marina, que é evangélica, já tinha dado declarações contra o casamento homoafetivo
A ex-senadora Marina Silva, que pode sair candidata à presidência da República nas eleições de 2014 pela Rede Sustentabilidade, deu uma declaração na noite desta terça-feira, 14, favorável ao deputado e pastor Marco Feliciano, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.
Segundo ela, o parlamentar, que colocou em votação o projeto da "cura gay" - cancelado pela segunda vez nesta quarta, 15 -, é "hostilizado mais por ser evangélico do que por suas declarações equivocadas". O comentário foi dado durante um encontro sobre "Democracia e Sustentabilidade" com estudantes na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap).
Marina afirmou ainda que não gosta da forma como as discussões sobre a legalização do aborto e o casamento gay estão sendo conduzidas no país. "Hoje, se tenta eliminar o preconceito contra gays substituindo por um preconceito contra religiosos", disse a ex-ministra do Meio Ambiente, acrescentando que Feliciano teria entrado no que ela chama de "jogo de injustiças".
A futura candidata à presidência, que é evangélica, já tinha dado declarações anteriores contra o casamento homoafetivo e também contra a legalização do aborto. Já Feliciano, que é defendido por Marina, é acusado de estelionato e de fazer declarações públicas consideradas homofóbicas e racistas. As informações são do jornal Diário de Pernambuco e do site em.com.br.