Pela primeira vez evento não teve desfile | Foto: Divulgação
Pela primeira vez sem a realização do desfile em comemoração à Independência do Brasil, o Comando Militar do Nordeste fez uma homenagem ao dia 7 de setembro. Devido a pandemia do coronavírus, a celebração que antes ocorria na Avenida Sete de Setembro, foi feita apenas no quartel-general do Exército, localizado na rua da Mouraria.
Em ofício, o Comando Militar homenageou o dia assinado pelo Comandante Militar do Nodeste, general Marco Antônio Freire Gomes.
Leia a carta completa:
Comemoramos, no dia de hoje, o centésimo nonagésimo oitavo ano da Independência Nacional.
No dia 7 de setembro, ao retornar de uma viagem à cidade de Santos, parando às margens do Riacho Ipiranga, Pedro de Alcântara recebeu uma carta de Lisboa. Tal carta declarava nula a Assembleia Constituinte e determinava que voltasse imediatamente à Metrópole, sob pena de perda de seus direitos de herdeiro do trono. Ao ler a correspondência, o então príncipe herdeiro português arrancou do chapéu o laço azul, símbolo da união entre o Brasil e Portugal e bradou: “Independência ou Morte!”
Assim com o “Grito do Ipiranga”, proclamado pelo então príncipe herdeiro iniciava-se nossa emancipação política de Portugal.
No entanto, o processo de independência do Brasil não transcorreu de forma pacífica. O projeto de uma nação autônoma não foi unânime em todo o território nacional. Em algumas províncias, particularmente, no Pará, na Bahia, no Maranhão e na Cisplatina (atual Uruguai), ocorreram movimentos de resistência, quando destacam-se as Batalhas de Pirajá em 1822 na Bahia, batismo de fogo do Tenente Luís Alves de Lima e Silva, futuro Duque de Caxias, e a Batalha de Jenipapo, ocorrida no atual estado do Piauí em 1823. Nestes conflitos, D. Pedro I precisou agir rapidamente para não colocar em risco a recém-conquistada liberdade brasileira.
Comemorar a independência é rememorar, também, as conquistas nacionais. É festejar a “Brava Gente Brasileira”. É enaltecer o país, o qual tem em seu povo e em sua cultura suas maiores riquezas. Assim, ano após ano, o 7 de setembro será sempre reverenciado numa incansável demonstração de amor incondicional à Nação Brasileira.
Em 2020 o Desfile Cívico Militar não ocorrerá como de costume, em decorrência da pandemia que assola a humanidade. Todavia, não podemos deixar de enaltecer nossa Data Magna e cultuar a História Brasileira, relembrando as lutas e celebrando a liberdade, paixão de todos os brasileiros.
O Comando Militar do Nordeste, detentor das tradições da origem do Exército Brasileiro em Guararapes, compartilha com todos os seus integrantes, civis e militares, da ativa e da reserva ativa, bem como seus familiares, o júbilo, a alegria e o orgulho de pertencermos a uma Gloriosa, Pujante e Independente Nação. Parabéns a todos nós!
Pátria! Brasil!