Sal iodatado ajuda a suprir deficiência de iodo
A deficiência do iodo está relacionada com o aparecimento do bócio, uma condição caracterizada pelo aumento do tamanho da tireóide (papo) decorrente de um mecanismo compensatório resultante da diminuição dos hormônios T3 e T4 (hipotireoidismo). No caso do bócio endêmico também é comum a deficiência de selênio e zinco. No adulto, os sintomas do bócio incluem a fadiga e apatia, enquanto que nas crianças pode causar problemas de crescimento e retardo mental. A ingestão mínima de iodo para que o bócio seja evitado é de 0,075mg/dia.
Esse hipotireoidismo consiste em uma queda no metabolismo basal, baixa temperatura corporal, apatia mental, aparência de face de lua e ganho de peso. Crianças deficientes em iodo têm baixo rendimento escolar e desempenho cognitivo quando comparadas aquelas com níveis adequados de iodo. Para suprir essa deficiência deve-se ingerir alimentos ricos em iodo como o sal iodatado, leite, ovos, algas, carnes e cereais.
Segundo o Inmetro as populações que habitam locais próximos ao litoral são menos acometidas pelo bócio por conta do iodo presente no ar. O maior potencial de ocorrência do bócio está na região Centro-Oeste, oeste da Bahia, nordeste de Minas Gerais e interior do Maranhão. Assim como os outros países o Brasil adotou na década de 70 a iodatação do sal a fim de prevenir a carência de iodo.