Ausência de personagens e canções da animação clássica causou incômodo nos fãs
Divulgado no domingo, 7, durante a final da Copa do Mundo de Futebol Feminino, o primeiro trailer do live-action "Mulan", dividiu opiniões na web. Seguindo a nova onda de adaptações de desenhos clássicos dos estúdios Walt Disney, o filme vai recontar a historia da animação lançada em 1998.
As principais críticas eram sobre a ausência do divertido dragão Mushu (Eddie Murphy), que na animação era um dos personagens principais. Também não houve menção no teaser ao seu par romântico, o Capitão Lee Shang ou às clássicas músicas do desenho. Ainda não há confirmação se ambos os personagens farão parte da nova adaptação.
"Melhor princesa da Disney. Mas pra que mudar tanto esse filme?", escreveu uma internauta no Youtube. "Sem músicas, sem Mushu, sem Shang...Para que serve este filme?!", indagou outra na página oficial da Disney no Instagram.
Seguindo a história de 1998, Mulan é uma adolescente chinesa que, devido as condições de saúde do seu pai, se disfarça de homem e mesmo contra a lei, se alista no exército imperial para servir na guerra contra invasores. A atriz sino-americana Liu Yifei, 31, dará vida a protagonista. O longa deve estrear em 2020.
Polêmica
Em meio a agenda apertada de filmagens e lançamentos, nos últimos dias, a gigante de entretenimento Walt Disney sofreu diversas reações adversas ao anunciar a atriz e cantora americana Halle Bailey, de 19 anos, como a Ariel no live action de "A pequena sereia".
A escolha gerou polêmica pelo fato de Halle, que é negra, ser escalada para viver uma personagem originalmente branca na animação clássica de 1989. Anunciada pelo diretor e roteirista Rob Marshall, a decisão pouco comum em refilmagens de Hollywood, foi comemorada por grande parte dos fãs, mas também criticada por outra, culminando inclusive, no lançamento da hashtag #notmyariel nas redes sociais.
Escolha da atriz e cantora negra Halle Bailey para ser Ariel gerou polêmica