Mestre em educação e escritora Maria Dolores Fiúza participou do 'Isso é Bahia' | Foto: Divulgação
Apresentar experiências vividas enquanto educadora e contribuir para a inclusão de todos no universo da educação, mediante os ritmos e possibilidades de cada um. Esta é a proposta do novo livro da mestre em educação e escritora Maria Dolores Fiúza, o 'Portas abertas para uma educação interativa e afetiva'.
O livro foi lançado nesta quinta-feira, 26, pelo Instagram da editora @novvus3educacao. De acordo com Maria Dolores, para se ter uma 'porta aberta' para uma educação inclusiva, é necessário, principalmente, a oferta de oportunidades.
"As portas que se abrem são as oportunidades para todos. Todo sujeito, todo humano. Tem que se focar na pessoa que está iniciando na educação e também naquele que já está formado. Infelizmente, o que observamos, é que ainda não se humanizou", comentou a escritora durante entrevista nesta sexta-feira, 26, para o 'Isso é Bahia', na rádio A TARDE FM.
Maria explica que o livro 'Portas abertas para uma educação interativa e afetiva' trata da educação para o ser humano, com a proposta oferecer a oportunidade de fazer o sujeito um ser integralmente educado.
"E como acessar? Nós educadores precisamos estarmos conectados com o desejo de despertar no sujeito a vontade de crescer e de saber em cada ser humano".
EaD e pandemia
O ensino à distância (EaD) também é uma questão abordada no livro. "O contato do aluno, sem toque, mas sentindo a empatia e valorizando o universo que ele se encontra e habita. Para isso pode se aproveitar os recursos que ele traz dentro deste processo e fazer dele desejoso do saber, mesmo sem contato físico", cita a mestre em educação.
Maria comenta também que diante da pandemia, o ensino à distância vem mostrando potencialidade e capacidade de despertar no sujeito o desejo pelos estudos, mesmo sem o contato físico. "Isso se faz tocando a alma, tocando a mente, tocando o sujeito sem precisar do toque".
A educadora também finaliza com o questionamento: "Eu acredito que pode ser o ensino do futuro, por que não?".