Cantor gravou DVD em Feira de Santana para relembrar seu começo de carreira
O cantor Pablo, conhecido como ‘A voz romântica’ do arrocha, volta aos palcos soteropolitanos para lançamento de seu mais novo projeto: o DVD “Pablo e Amigos no Boteco”.
Gravado em Feira de Santana, ele será conhecido ao vivo pelo público de Salvador neste sábado, 14, no Clube Periperi Hall. No repertório, músicas inéditas e sucessos consagrados como “Porque homem não chora” e “Desculpe aí”.
O músico explica que Feira de Santana foi escolhida para a gravação devido à forte relação do público da cidade com seu trabalho. “Procurei voltar ao local que abraçou minha carreira. Como Salvador foi cenário da gravação do segundo DVD, em 2012, resolvi lembrar o início da minha trajetória”, diz.
Segundo Pablo, o novo trabalho é um registro de encontros entre amigos. “Este projeto vem do sonho de reunir pessoas que eu gosto e admiro, em um formato mais intimista”, conta.
Entre os artistas que participaram do DVD estão Léo Santana, Roberta Miranda, Henrique e Diego, Fernando e Sorocaba, Marcos e Belutti e Luciano (da dupla Zezé Di Camargo e Luciano). “Admiro demais o trabalho de todos. E a presença do Luciano, que é como um irmão para mim, não tenho palavras para descrever o quanto o amo e admiro”, afirma.
A admiração pelo sertanejo se estende ao irmão, Zezé. “Eles são meus maiores ídolos e inspiração, sem dúvida. Também admiro demais o Roberto Carlos, que tive a honra de conhecer no ano passado”, completa.
Esses nomes sempre povoaram o universo musical do cantor, que começou cedo. “Aos 6 anos comecei a cantar com meu pai, que até hoje é seresteiro”, revela.
Assim como o pai, Pablo se mantém fiel ao ritmo que abraçou. “O arrocha se expandiu pelo Brasil, assim como como o sertanejo e o axé”, acredita.
A morte de Nira Guerreira na última segunda-feira, 9, no entanto, foi uma grande perda para o gênero, segundo o músico. “Nira foi uma das precursoras do gênero. Ela levou o nosso estilo pro Brasil. Sem dúvida, o movimento enfraquece muito”, lamenta.
Ainda assim, ele agradece aos fãs pelo apoio em sua carreira solo, que se somaram aos da época do Asas Livres. “Eles são fiéis e o carinho deles é minha força. Sem os fãs não há artista. Eles que nos motivam, nos levam a grandes palcos. A imprensa tem curiosidade por conta deles. Na minha vida, são anjos”, conclui.
*Sob a supervisão da editora Ellen Alaver