Cumprindo a proposta de oferecer espetáculos de qualidade a um preço acessível ao grande público (R$ 4) e contribuir para a formação de platéia, o Teatro XVII traz de volta a cartaz a peça A Comida de Nzinga. A montagem retorna em comemoração aos dez anos do Teatro, localizado no Pelourinho.
O texto de Aninha Franco e Marcos Dias conta a história da rainha negra de Matamba, que viveu entre 1581 e 1663 e fez história como líder de seu povo, habilidosa diplomata e estrategista militar. O texto privilegia a inteligência de Nzinga, além de abordar o fascínio que sua força e beleza causaram sobre os homens.
Com direção de Rita Assemany, a peça está em cartaz a partir da próxima semana às quartas e quintas até 28 de fevereiro, às 20 horas. Outra atração do Teatro XVIII segue em cartaz com preço atrativo durante a comemoração do aniversário. O monólogo Três Mulheres e Aparecida, encenado pela primeira vez em 2000, tem Rita Assemany no papel principal, interpretando três mulheres de diferentes etnias.
Com direção de Nadja Turenko, o texto de Aninha Franco mostra a história contada sob a ótica feminina. A montagem está em cartaz até o dia 29 de janeiro, de sexta a domingo, sempre às 20 horas.
Teatro o Quê?
No embalo da comemoração de uma década de funcionamento, o Teatro XVIII lança nesta segunda-feira, 15, a noite do Teatro O Quê?. A idéia é colocar o improviso na roda, com a participação do público, que além de subir ao palco, terá a possibilidade de escolher o que encenar.
A platéia receberá, todas as segundas segundas-feiras do mês, um menu com pequenos textos de comédias e escolherá de qual participará, junto com a atriz Márcia Andrade e um ator convidado. "A idéia é fazer uma noite divertida e criativa, com participação ativa do público, resume a diretora do teatro, Aninha Franco.