O dólar caiu novamente em relação ao real, contabilizando a sexta baixa em sete sessões, pressionado pela desvalorização externa da moeda norte-americana após os números do mercado de trabalho dos EUA confirmarem os sinais recentes de fraqueza da economia do país.
Ao mesmo tempo, notícias de que países da zona do euro devem fornecer novos empréstimos para a Grécia e, internamente, o crescimento robusto do PIB brasileiro no primeiro trimestre combinado com um fluxo financeiro positivo ajudaram a empurrar as cotações da divisa norte-americana para baixo.
O dólar comercial fechou hoje no menor valor desde 29 de abril, com queda de 0,13%, cotado a R$ 1,575, após abrir estável e atingir a máxima de R$ 1,585 (+0,51%) pela manhã, pouco antes da divulgação do nível de emprego (payroll) nos EUA. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros, o dólar à vista cedeu 0,42% hoje para R$ 1,5736. O euro comercial subiu 0,88% para R$ 2,303. O Banco Central fez dois leilões de compra de dólar à vista hoje, nos quais definiu as taxas de corte em R$ 1,5763 e R$ 1,5743.