Poder de compra do trabalhador que ganha um salário mínimo aumentou
A cesta básica de Salvador ficou 3,34% mais barata no mês de setembro e passou a custar R$ 217,71, contra os R$ 225,23 registrados no mês anterior. Salvador manteve a 2ª posição de cesta mais barata entre 17 capitais brasileiras pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), perdendo apenas para Aracaju (SE).
No acumulado dos 9 meses de 2012, o custo dos alimentos básicos apresentou elevação de 4,26% na capital baiana. De outubro de 2011 a setembro de 2012, o custo registra alta acumulada de 4,63%.
A cesta básica calculada em Salvador pelo Dieese é composta de 12 produtos, conforme definido pelo decreto-lei 399 de 30 de junho de 1938. São eles: carne, leite, feijão, arroz, farinha de mandioca, tomate, pão, café, banana, açúcar, óleo de soja e manteiga.
Rendimento - O poder de compra do trabalhador soteropolitano que ganha um salário mínimo aumentou em função da redução no custo dos alimentos, que compromete uma parcela menor do rendimento líquido no mês: 38,05% em setembro, contra 39,37% em agosto.
O rendimento líquido do salário mínimo é de R$ 572,24, após desconto de 8% (referente a contribuição previdenciária) sobre o atual valor bruto (R$ 622,00). Em Salvador, uma das capitais com a cesta básica mais barata, o comprometimento da renda foi inferior à média das 17 capitais pesquisadas (47,04%).
Ainda em função da redução do poder de compra, o trabalhador soteropolitano precisou trabalhar quase duas horas a menos em setembro para adquirir uma cesta básica. O tempo de trabalho necessário foi de 77 horas, contra 79 horas e 40 minutos em agosto.