Os cerca de 20 mil trabalhadores do ramo petroquímico do Polo Industrial de Camaçari entram em greve na quinta-feira, 17, segundo anúncio feito nesta segunda, 14, pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Química, Petroquímica, Plástica, Farmacêutica do Estado da Bahia (Sindiquímica).
O diretor administrativo da entidade, Carlos Itaparica, informou que o sindicato patronal se retirou da mesa de negociação em outubro último, após oferecer reajuste de 9,38%, contra os 13% solicitados pelo sindicato.
Itaparica disse que o ramo petroquímico é um dos setores da economia brasileira com melhor desempenho, beneficiado pela alta do dólar e queda do preço do barril de petróleo.
O Sindiquímica luta ainda por melhores condições de segurança na área e nos locais de trabalho e oferta igual de vagas para homens e mulheres.
Secretário-geral do Sindicato das Indústrias de Produtos Químicos Para Fins Industriais do Estado da Bahia (Sinpeq), Mauro Pereira afirmou que desde setembro os salários foram reajustado em 9,88%, definido em assembleia do segmento, no qual a maioria também foi atingida pela crise, afirmou.