Volante não conseguiu manter uma sequência no Corinthians | Foto: Divulgação
Contratado pelo Corinthians em 2018, o volante Renê Júnior, que deixou o clube em dezembro, entrou com uma ação contra o time paulista na noite desta quinta-feira, 14.
Na ação, protocolada na 72° Vara do Trabalho de São Paulo, o atleta, ex-Bahia, solicita que o time paulista pague R$ 8,3 milhões, referentes ao tempo de atraso em parcelas do seu salário, 13º, FGTS, além de indenização por assédio moral e ausência de recebimento de seguro por acidente de trabalho.
Segundo o jogador, o clube deve pelo menos 29 cotas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o que significa R$ 620 mil em valores aproximados. Além dos problemas financeiros, o marcador alega que as três cirurgias no joelhos foram mal executadas, o que lhe rendeu 466 dias de afastamentos dos treinamentos.
Emprestado ao Coritiba no início de 2020, Júnior também revelou que os salários não foram pagos pelo alvinegro durante sua passagem pelo time paranaense. Após retornar ao time paulista, no segundo semestre de 2020, o volante passou a treinar sozinho, mesmo com condições de jogo. Fato que foi citado pela defesa do atleta.
"Proibir um atleta profissional de treinar com o restante do grupo, forçando-o a treinar sozinho, sem sequer a supervisão de um profissional, debilita o estado físico do atleta, colocando-o coercitivamente abaixo do nível dos demais profissionais.
O afastamento e a ausência de oportunidade de disputar uma única partida em uma temporada inteira, ficando longe da forma física, técnica e tática ideal, aliado a não ter disputado um jogo sequer em quase um ano, refletiram negativamente na carreira do reclamante”, disseram Filipe Rino e Thiago Rino, advogados do jogador.
Pelo Corinthians, foram 13 jogos e um gol marcado, em dois anos de clube. Já atuando pelo Coritiba, Renê Júnior atuou em 10 partidas e não marcou nenhum gol.