Atacante espera manter bom nível da última passagem | Foto: Felipe Oliveira | E.C.Bahia
De volta ao Bahia após uma passagem relâmpago pelo futebol asiático, o atacante Gustavo Custódio, de 23 anos, uma das peças fundamentais do time sub-23, que levou o Tricolor até a final do Campeonato Baiano de 2020, disputada pela equipe principal, espera manter o bom nível que lhe rendeu elogios e até uma proposta internacional.
Relembrando o período de três meses que passou no Incheon United, da Coreia do Sul, o jogador falou sobre os problemas enfrentados no clube em sua primeira experiência no futebol estrangeiro, durante coletiva na manhã desta sexta-feira, 15, no CT Evaristo de Macedo.
"Foi um período meio conturbado. Passei alguns perrengues na Coreia (Sul). Fui contratado em um negócio que foi bom para o clube na época, porque ele estava passando por dificuldades, e eu também pretendia formar minha vida financeiramente, mas não deu certo. O treinador que pediu minha contratação foi mandado embora, então, foi um Deus nos acuda. O técnico que chegou não quis me utilizar de maneira nenhuma. Eles não sabem nem se sou bom ou ruim (Risos), não tive oportunidade de mostrar meu futebol", explica.
Tratado como possível reforço para o time principal do Bahia na temporada de 2020/2021, o atleta não teve tempo de demonstrar o seu futebol na contestada equipe montada pelo Tricolor, que hoje briga contra o rebaixamento para Série B. Questionado sobre o motivo de retornar ao clube, o atacante citou o carinho ao time que lhe deu maior projeção na carreira.
"Tive propostas de outros clubes, mas preferi ficar aqui. Gosto da cidade, do clube, foi um lugar que me abriu as portas. O Bahia sem o Gustavo seria o mesmo clube, mas o Gustavo sem o Bahia, não seria o que ele é hoje. Tenho uma gratidão e amor pelo clube, criei um carinho pelo Bahia, que não tive em outro clube. Me sinto bem, em casa", conta.
*Sob supervisão da editora Keyla Pereira