Dado classificou que o meia foi “o arco e a flecha” do time contra o Leão do Pici | Foto: Felipe Santana | EC Bahia
O triunfo conquistado diante do Fortaleza, por 4 a 0, na noite de sábado, 20, na Arena Castelão, certamente foi o mais memorável para Dado Cavalcanti a frente do Bahia até o momento. Desde que retornou ao Esquadrão, no final de dezembro, o treinador chegou ao seu terceiro triunfo nos 11 jogos em que participou e segue mais vivo do que nunca no objetivo de livrar o Tricolor do rebaixamento.
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Em coletiva de imprensa realizada logo após a partida, um dos assuntos principais não poderia ser outro se não o desempenho do meia Rodriguinho no clássico nordestino de tricolores. O meia marcou três gols e ainda sofreu a última penalidade que colocou números finais na partida. Responsável por ser o homem de criação no esquema tático do Esquadrão, Dado classificou que o jogador foi “o arco e a flecha” do time contra o Leão do Pici.
“Dispensa comentários o jogo que Rodriguinho fez hoje. Além do jogo de hoje, vale a pena salientar a entrega dele nas últimas semanas de trabalho. Hoje mais uma vez foi decisivo, elo de criação entre defesa e ataque. Foi responsável por levar equipe à frente. Além de arco, foi flecha. Fez gols, pisou na área. Importantíssima a participação dele nesses dois últimos jogos que fizemos”, exaltou o treinador.
Além da influência do experiente meia de 32 anos na partida, Dado Cavalcanti ainda conseguiu apontar outro diferencial para o bom desempenho do Tricolor: uma semana completa de preparação para o jogo. Segundo o próprio comandante, “todas as vezes que o Bahia teve uma semana de trabalho, o rendimento da equipe não foi coincidência”.
“Nós tivemos semana de trabalho, produzimos jogo, treinamos estratégia, ajustamos em treinamento para fazer jogo consistente. Tivemos dificuldade no calendário, assim como outras equipes. Acredito muito no dia a dia”, garantiu.
Dado ainda abriu um parênteses para falar sobre o desempenho do trio ofensivo do Tricolor, composto por Rodriguinho, Rossi e Gilberto. Mesmo sem reunir o melhor condicionamento para o duelo, o centroavante foi a campo e aguentou 45 minutos do confronto, sendo substituído ainda no intervalo pelo jovem Gabriel Novaes.
“O Gilberto era o cara da última bola. O Rossi é o cara da profundidade. E Rodriguinho o cara do passe. Eles acabam se encontrando. O Gilberto teve dificuldade, sabíamos que a condição física dele não era de 100%. Sacrificado também por baixarmos muito a linha. Temos o cara do passe, da velocidade e da marcação”, explicou Dado.
Agora, o objetivo do Bahia é secar os adversários diretos na luta contra o rebaixamento, Goiás e Vasco, que enfrentam RB Bragantino e Corinthians, respectivamente, neste domingo. No entanto, as atenções do treinador precisarão se dividir, uma vez que o clube também fará a sua estreia no Baianão, contra a Juazeirense, com o time de aspirantes, comandados por Claudinho Prates.
“Não tem como desgrudar. Vou acompanhar também jogo do time de transição, que também é muito importante. Vou ficar de vez em quando dando olhada nos adversários”, encerrou Dado Cavalcanti.