Com a taça, jogadores tricolores celebram o título do Baianão
Mais do que colocar o 45º troféu estadual na prateleira do clube, o título conquistado pelo Bahia no tenso clássico deste domingo, 13, após empate em 2 a 2 contra o Vitória, em Pituaçu, tem um gosto especial para a torcida do Esquadrão. Sobretudo porque ele nasce nove meses após a intervenção que democratizou o clube e vira símbolo de uma era em que os tricolores se sentem mais participativos no destino da equipe.
E o curioso é que o Bahia democrático fora de campo, o foi também dentro das quatro linhas. Apesar do protagonismo de Anderson Talisca, com seus 4 tentos e 5 assistências, o time utilizou 31 jogadores no Baianão e seus 19 gols foram distribuídos por 11 atletas.
>> Confira o lance a lance de Vitória 2 x 2 Bahia
Não à toa, o capitão do time, Marcelo Lomba, e até o ex-goleiro Emerson Ferreti, hoje presidente do Ypiranga, fizeram questão de falar sobre a importância desse título como símbolo de todas as mudanças pelas quais o clube passou recentemente.
O Bahia não termina o campeonato com a melhor campanha do Baianão (fez 25 pontos na competição, um a menos que o Vitória), mas foi superior ao rival no aproveitamento de Ba-Vis, com dois triunfos e dois empates, além de ter finalizado o torneio com 11 jogos de invencibilidade, retrospecto que deixa o time em lua de mel com os torcedores.
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O Bahia não termina o campeonato com a melhor campanha do Baianão (fez 25 pontos na competição, um a menos que o Vitória), mas foi superior ao rival no aproveitamento de Ba-Vis, com dois triunfos e dois empates, além de ter finalizado o torneio com 11 jogos de invencibilidade, retrospecto que deixa o time em lua de mel com os torcedores.
E a performance do Vitória no segundo tempo do jogo, pressionando o Bahia mesmo com um jogador a menos em campo, valoriza ainda mais o título tricolor. Quase sem chances após o 2 a 0 no marcador, o Rubro-Negro não apelou para a violência e teve brio para chegar ao empate.
Uma pena que nem tudo foi festa, e que houve violência e confusão dentro e fora do estádio, sobretudo antes de a bola rolar. A tensão na atmosfera de Pituaçu contrastava absurdamente com a esperança rubro-negra e a euforia tricolor na luta pelo título.
Ao menos, no fim, só sobrou mesmo alegria da torcida e jogadores do Bahia, dentro de campo, nas arquibancadas e na orla, ao som do trio de Ricardo Chaves. Festa merecida. Parabéns, Tricolor!
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