Depois de fazer quatro gols no Taiti, Abel Hernández sonha com vaga como titular contra Brasil
Autor de quatro gols na goleada do Uruguai por 8 a 0 sobre o Taiti, o atacante Abel Hernández, 22, elogiou a seleção brasileira, rival nas semifinais da Copa das Confederações, mas ressaltou que sua equipe tem chance de chegar à final.
"A gente sabe a diferença entre os dois times, mas também temos qualidade, vamos ver o que vai sair disso. O Brasil mostrou que é uma grande equipe, possui grandes individualidades. Mas nós também temos", disse o atleta do Palermo, da Itália.
Reserva na Celeste Olímpica, o atacante voltou a jogar futebol em abril, após seis meses parado por uma cirurgia no joelho direito. Com os quatro tentos feitos ontem, sonha com uma vaga entre os 11 jogadores que irão encarar o Brasil, quarta.
"A gente treina para ser titular, mas na frente tem Forlán, Suárez, Cavani, são grandes artilheiros, espero continuar trabalhando para conseguir uma vaga no time. Quem sabe contra o Brasil?", torce Hernádes.
Por fim, o atacante citou a fórmula para vencer o time verde-amarelo. "É um jogo que teremos que jogar unidos, compactados. Prestar atenção no Neymar e nos laterais. Espero vencer e ir à final", disse.
Pressão - Na entrevista coletiva pós-jogo, o técnico Oscar Tabárez afirmou não temer a pressão da torcida mineira no duelo contra o Brasil. "Em 2010, jogamos contra a equipe local, quando a eliminamos. Jogamos contra a África, que queria ganhar de nós. Eram 80 mil pessoas. Esse grupo sabe o que é jogar como visitante. Não faremos nada, nenhuma reunião especial. A torcida não joga. São 11 contra 11".
Em contrapartida, Diego Forlán, atacante do Inter, vê, sim, o apoio extracampo um árduo adversário. "Uruguai tem três milhões de habitantes, Brasil tem quase 200 milhões. Claro que isso pesa durante o jogo. Mas, gosto de jogar contra a torcida. Vamos ver o que vai dar", finalizou.