Celebrar, composição de Manno Góes e Levi Lima, foi o tema da conquista de handebol feminino
"Dance como se ninguém tivesse te olhando dançar, cante bem alto embaixo do chuveiro, se olhe no espelho, se ache legal, quer saber? A vida é carnaval. Tire um dia inteiro pra você, leia um livro, ligue a tv. Telefone pra quem tem saudade, faça tudo o que quiser fazer. Celebrar. Como se amanhã o mundo fosse acabar, tanta coisa boa a vida tem pra te dar, o pensamento leve faz a gente mudar. Se acostume com a felicidade. Seja inteiro e não pela metade."
Com os versos de Celebrar, composição minha e de Levi Lima, a seleção brasileira feminina de handebol conquistou o inédito título de campeã mundial. Foi uma campanha histórica, brilhante. No país do futebol, qualquer outro esporte menos popular encontra muitas dificuldades para crescer e aparecer. O handebol é um desses esportes encantadores e geniais que poucas vezes vemos com destaque nas telinhas e noticiários.
Nos tempos de escola joguei handebol. Esporte dinâmico, rápido, vigoroso, que exige muito preparo físico, inteligência e técnica. Um jogo incrível. Veloz, bonito, disputado e vibrante. Desde aquele tempo, tínhamos esperança de que o esporte crescesse e se popularizasse no país. Sempre foi um sonho distante, que pode, agora, pela primeira vez, através da categoria das meninas de ouro do Brasil, reverter a situação e atrair olhares mais atentos ao esporte.
A melhor jogadora do mundo, Alexandra, é brasileira. Que esse título traga mais destaque ao handebol brasileiro, um dos mais fortes do mundo. E que novas Daras, Dudas e Babis surjam nas gerações futuras, que irão ter para sempre neste timaço um exemplo, uma fonte de inspiração.
Parabéns, meninas. Hora de celebrar muito. Vocês merecem!
Veja o clipe da música Celebrar, da banda Jammil e Uma Noite
Quem matou Kennedy?
Não sou do tipo de acreditar em teorias da conspiração. Apesar de que às vezes alguns absurdos, de tão absurdos, pareçam mesmo ser possíveis de acontecer. Não quero ser leviano, mas pra mim é muito difícil engolir essa história de que o atleta irregular do Portuguesa, que jogou apenas os sete minutos finais da partida, gerando toda essa confusão no campeonato, não foi uma armação premeditada.
O Fluminense teve uma semana inteira para ver todas as possibilidades que havia para não ser rebaixado. Por mais que me recuse a acreditar que um clube seja capaz de se submeter a cair pra segunda divisão por uma boa bolada, é muito estranho o que a Portuguesa fez.
Dúvida que vai durar para sempre.
E o Fluminense, apesar de toda história vitoriosa, ficará pra sempre marcado por essa mácula de mau perdedor. Virador de mesa. Escória do futebol. Certamente será o clube mais xingado e odiado do campeonato do ano que vem. Toda raiva dos torcedores rivais será pouca. Ninguém gosta de quem vira a mesa. De quem sempre arruma um jeitinho de escapar do rebaixamento.
Pobre Portuguesa. Se apenas errou e escalou um jogador irregular por pura desorganização, merece mesmo ir pra segundona. Se, e aqui entra a minha teoria da conspiração, sem que possa afirmar nada, claro, ele compactuou com o Fluminense e escalou o jogador irregular de propósito, não merece nem mesmo ir pra segundona. Não merecia nem existir.