Vitória chega aos 18 pontos e encosta no G-4; Lusa estaciona na vice-lanterna com 9 pontos
O Vitória conseguiu um importante triunfo ao derrotar a Portuguesa, de virada, por 2 a 1, em partida disputada na noite deste domingo, 4, no Barradão, pela 11ª rodada da Série A 2013.
Todos os gols aconteceram na segunda etapa. Cañete abriu o placar para a Portuguesa aos 17 minutos. A virada do rubro-negro baiano veio com os gols de Danilo Tarracha, aos 25, e Fabrício, aos 40 minutos da etapa final.
Com o resultado, o Vitória chega a sexta posição, com 18 pontos. Já a Portuguesa permanece na zona de rebaixamento com oito pontos, na vice-lanterna do Brasileirão.
Na próxima rodada, o Vitória volta a jogar no Barradão, quando enfrenta o Fluminense na quarta-feira, 7, às 19h30.
Já a Portuguesa vai até Brasília onde joga contra o Flamengo, também na quarta, às 21h, no estádio Mané Garrincha.
O jogo - Antes de a bola rolar, o duelo diante da Portuguesa (vice-lanterna e pior visitante do certame) reunia indícios favoráveis para o Leão voltar a somar três pontos e encostar no G-4.
Porém, os poucos mais de 7.697 presentes ao Barradão sofreram com o desenrolar da partida, que culminou num triunfo suado do Vitória, de virada, por 2 a 1 sobre a Lusa.
Nos minutos iniciais, tanto a Portuguesa quanto o rubro-negro apenas se 'estudavam'. Ao contrário do esperado, o Leão sofria com a falta de criatividade.
Apático e desorganizado taticamente, o time de Caio Júnior contentava-se apenas em se defender. Astuta, a Lusa dava ênfase às jogadas pelas laterais do gramado. O time paulista explorava, principalmente, as fragilidades defensivas de Tarracha e Daniel Borges.
Os laterais do Vitória decepcionavam não apenas no fator marcação como também no apoio ao ataque rubro-negro. Não à toa foram vaiados pela torcida com pouco mais de meia hora de bola rolando. O camisa 2 Daniel Borges sequer completou os 45 minutos iniciais, sendo substituído por Leilson aos 33.
Alheio a tais problemas, a Lusa, desperdiçou, no mínimo, quatro chances claras de gol - três com o atacante Gilberto e uma com o meia Moisés.
O volante Michel e o zagueiro Gabriel colaboraram para tanto, após vacilarem nos lances. Por sorte, contavam com a bela exibição do goleiro Wilson.
Para desespero do técnico Caio Júnior, não apenas o setor defensivo preocupava. No meio-campo, as mentes criativas Escudero e Renato Cajá nada faziam. O camisa 10 sequer acertava sua especialidade: cobranças de falta. Teve duas oportunidades. Em ambas, isolou.
Resultado: acabou xingado pela torcida e substituído no intervalo (por Camacho), antecipado por conta de um blecaute. Após o apagão, pouca coisa mudou. Exceção de lampejos de criatividade do artilheiro Maxi Biancucchi, o Leão mantinha-se apático, apesar de ter equilibrado as ações no meio-campo.
Porém, na 13ª finalização da Lusa, êxito paulista. Após bate e rebate na área, Cañete, aos 17 minutos da segunda etapa abriu o placar: 1 a 0.
Mas a alegria da Portuguesa durou pouco. Depois de uma excelente jogada de Maxi, Tarracha empatou aos 25 minutos.
A eficiência rubro-negra foi coroada com cobrança de falta de Fabrício, já aos quarenta minutos da etapa final. Gol e virada garantida, no sufoco!