Titulares tiveram dois dias de treino como o novo técnico do Vitória
Para o duelo contra o Colo-Colo, neste sábado, 20, às 18h30, no Barradão, o recém-chegado treinador Claudinei Oliveira conta com ajuda providencial de Carlos Amadeu, interino nos últimos três jogos, para escalar o Vitória pela primeira vez. Porém outro nome será crucial para o novo comandante conhecer o desempenho de cada atleta: Uendell Macêdo, responsável pelo banco de dados detalhados de todos os atletas do Leão e do adversário.
A importância de Uendell é tanta, que Claudinei estranhou quando o funcionário mantinha contato com a reportagem. "Epa, o que estão conversando? Está entregando o ouro, Uendell? Cuidado com estes dados aí...", brincou.
O auxiliar é responsável pelas estatísticas do Vitória. Para o profissional de educação física, a definição é ampla. Resumidamente, trata-se de uma ferramenta de registro das informações e análises de todos os jogos do time. "Já passei muitas informações, tanto quantitativamente, quanto qualitativamente, principalmente dos últimos dois jogos que o Vitória fez com o Colo-Colo", contou.
Claudinei Oliveira agradece pelos dados. O próprio treinador gosta de utilizar recursos extra-campo para ajudar na avaliação do plantel.
"Encontrei um suporte vasto aqui. Me deixaram à disposição os jogos contra o Colo-Colo. Será fundamental, pois não abro mão da informação, tampouco da tecnologia. Assim conhecemos o adversário que nunca enfrentamos, independente da grandeza. Botar minha cara no time tem que ser aos poucos, e preciso de todos os meios possíveis ao meu lado: Carlos Amadeu, informações e tecnologia", disse o treinador, que não dispensa um aplicativo do seu tablet que também registra desempenho de um clube.
"Ele é muito utilizado no futebol. Conhecemos o elenco, o jeito de a equipe jogar, e acompanhando o que eles fizeram na partida. Salvamos também o nome dos jogadores para utilizar o mesmo plano de jogo", explica.
Confiante
Apesar de gostar dos modernos equipamentos, Claudinei usa o passado para transmitir confiança aos torcedores do Leão. Para ele, não é um problema o fato de ainda possuir uma curta carreira como treinador profissional - só três anos -, além de não ter conquistado nenhum título.
"Darei 120% de empenho. Aqui vejo uma grande oportunidade na carreira. Telê Santana foi questionado a carreira toda como pé-frio, pois demorou a ganhar. Quando ganhou, já no fim da vida, foi eleito um dos melhores treinadores brasileiros. Não saí reprovado de nenhum clube ", completou.