O guarda civil espanhol Raul Centeno, 24, morto na França por supostos separatistas bascos, foi sepultado neste domingo em Madrid na presença do rei Juan Carlos, do primeiro-ministro Jose Luis Rodriguez Zapatero e de líderes políticos e religiosos.
Centeno, que estava em operação rotineira antiterrorismo com guardas franceses, havia parado para um café com seu colega Fernando Trapero na cidade de Capbreton, na costa atlântica da França, quando reconheceu três supostos militantes do ETA em outra mesa, disse a ministra do Interior da França, Michele Alliot-Marie, a repórteres em Capbreton.
Os dois grupos se reconheceram e após uma discussão no estacionamento, os supostos membros do ETA - dois homens e uma mulher - fizeram disparos contra os dois homens, disse o ministro do Interior, Alfredo Perez Rubalcaba. Centeno morreu no local. Trapero, 23, está "em coma sem qualquer indício de atividade cerebral", disse Angel Piquemal, diretor do hospital Cote Basque hospital em Bayonne.