O plano de Musk prevê que em 2022 serão enviadas duas missões ao planeta vermelho
Em palestra no South by South West (SXSW), em Austin, no Texas (EUA), o multibilionário empreendedor Elon Musk defendeu que colonizar Marte não é uma opção, mas uma necessidade para que a espécie humana sobreviva a uma eventual Terceira Guerra Mundial.
O fundador da SpaceX afirmou que esta é uma prioridade da empresa, que está desenvolvendo uma nave espacial conhecida como Big Falcon Rocket, que deve ser testada já no ano que vem. Ela promete ter o dobro da capacidade de carga do Heavy, atualmente o mais poderoso foguete de lançamento espacial.
O plano de Musk prevê que em 2022 serão enviadas duas missões ao planeta vermelho, com suprimentos e equipamentos, seguidas por duas viagens tripuladas ao planeta vermelho em 2024.
O empresário acha que é muito difícil que uma nova guerra mundial não aconteça e “se houver uma Terceira Guerra nós queremos nos assegurar que existirá sementes da civilização humana em outro lugar, para serem trazidas e encurtarem a duração dos anos sombrios”, alegou.
O multibilionário foi questionado se as missões não serviriam como rota de fuga para pessoas com alto poder aquisitivo, mas Musk afirma que não. “Não terão muitas pessoas querendo ir no começo. Será como os anúncios para os exploradores antárticos: Difícil, perigoso, boa chance de você morrer e excitação para os que sobreviverem”, afirmou no evento.
O empresário continua convencido de que a vida em Marte é não apenas possível, mas também necessária. E também vislumbra várias oportunidades de negócios naquele planeta: "Marte vai precisar de pizzarias e bons bares", afirmou.