Após o ataque, presidente do Irã não descartou vingança | Foto: AFP | Khamenei.ir
Um ataque aéreo dos Estados Unidos nesta quinta-feira, 2, matou Qassem Soleimani, chefe da Guarda Revolucionária do Irã.
De acordo com o governo estadunidense, a morte do líder, um dos homens mais poderosos do Irã, teve o objetivo de evitar futuros ataques iranianos.
Após a morte de Qassem, o presidente do Irã, Hassan Rouhani, afirmou que o país está mais empenhado em resistir aos EUA e não descarta vingança.
Além do líder da guarda, o ataque matou outras cinco pessoas, além de Abu Mahdi al-Muhandis, chefe das Forças de Mobilização Popular do Iraque, uma milícia que tem apoio do Irã.
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Veja o que diz a nota divulgada pelo governo Donald Trump:
"Sob a direção do presidente, os militares dos EUA tomaram medidas defensivas decisivas para proteger o efetivo dos EUA no exterior, matando Qasem Soleimani, chefe da Guarda Revolucionária Islâmica Corps-Quds Force, considerada pelos EUA uma organização terrorista estrangeira.
O general Soleimani estava ativamente desenvolvendo planos para atacar diplomatas americanos e membros do serviço no Iraque e em toda a região.
O general Soleimani e sua força Quds foram responsáveis pela morte de centenas de americanos e membros da coalizão e por ferir outros milhares.
Ele orquestrou ataques a bases da coalizão no Iraque nos últimos meses - incluindo o ataque de 27 de dezembro - matando e ferindo efetivos americanos e iraquianos.
O general Soleimani também aprovou os ataques à embaixada dos EUA em Bagdá que ocorreram nesta semana.
Este ataque teve como objetivo impedir futuros planos de ataque iranianos. Os Estados Unidos continuarão a tomar todas as medidas necessárias para proteger nosso povo e nossos interesses onde quer que estejam ao redor do mundo."