Abdullah teria sido assassinado a tiros em agosto por dois homens em uma moto nas ruas de Teerã | Foto: Reprodução | FBI
Considerado como o 'número 2' da Al Qaeda, Abdullah Ahmed Abdullah foi assassinado em agosto por agentes israelenses que atuavam no Irã. A notícia foi publicada nesta sexta-feira, 13, pelo jornal americano "The New York Times". O governo iraniano negou a informação, dizendo que não havia “terroristas” da Al Qaeda em suas terras.
Abdullah é acusado de ser um dos mentores dos ataques às embaixadas americanas na cidade de Dar es Salaam, na Tanzânia, e em Nairóbi, no Quênia, no dia 7 de agosto de 1998. Os ataques terroristas causaram a morte de 224 pessoas, além de mais de 5 mil feridos.
De acordo com a reportagem, o vice-líder foi assassinado a tiros por dois homens em uma moto nas ruas de Teerã. Por coincidência ou não, a morte também teria ocorrido no dia 7 de agosto. Considerado como o provável sucessor do atual líder da Al Qaeda, Ayman al-Zawahiri, o assassinato foi mantido em segredo durante todo esse tempo.
Até o momento, não se sabe exatamente se houve participação do Estados Unidos na morte do militante nascido no Egito. Masri e outros agentes da Al Qaeda no Irã eram procurados pelas autoridades norte-americanas há muitos anos.
Segundo a publicação, a Al Qaeda não anunciou sua morte, autoridades iranianas estão acobertando-a e nenhum governo reivindicou responsabilidade pela ação em público.